Situações são apenas o que são, muito além de qualquer tipo de conteúdo. Há casos nos quais deve-se analisar novamente e friamente, acima de qualquer aspecto emocional, no qual é possível uma brainstom interessante para todas as partes envolvidas. A teoria é linda, com bases num mundo correto e de seres perfeitos, denominados humanos. Tais criaturas soberbas julgam-se a última peça do quebra-cabeças rotineiro, voltados para seus mapas mentais e suas crenças.
Podendo concordar em discordar, costuma ser mais cômodo discordar em discordar, fortalecendo mecanismos de defesa interiores, além de simples compreensão dos fatos apurados em casos e mais casos.
Ah, esses humanos... Erram todo o tempo! Baseiam-se em experiências nem sempre bem sucedidas para impor seu ponto de vista, principalmente quando se tratam de pessoas com alto nível de orgulho e oratória agressiva. Não estamos livre desse tipo de comportamento, que convenhamos, não é nada assertivo.
Existem também os famosos jogos psicológicos, em que os oradores agem em busca de conseguir reações embasadas em enigmas e/ou confusões em seus respectivos receptores, as vezes mal preparados para enfrentá-los. Não aqui e nem agora.
Dizer não dizendo nada é uma arte.
Brighter than a thousand suns
Like a falling rain
The stars above guide me and moonlight is free
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Do Alto dos Montes
Ó meio-dia! Tempo festivo!
Ó jardim do verão!
Inquieta ventura em se deter, atentar e esperar: -
Pelos amigos aguardo, dia e noite disposto:
Onde estão, amigos? Venham! É tempo! É tempo!
Não foi para vocês que o cinza da geleira
Se enfeitou hoje de rosas?
É a vocês que o riacho procura, e ansiosamente afluem
E se batem ventos e nuvens, mais alto no azul,
Para observá-los a distância, como pássaros na espreita.
A grande altura lhes preparei minha mesa: -
Quem habita tão próximo
Às estrelas, e às escuras distâncias do abismo?
Meu reino - que reino se estendeu mais longe?
E o meu mel - quem o terá provado?
- Aí estão vocês, amigos! Como, não é a mim
Que estão a buscar?
Vocês exitam, surpresos - oh, melhor se tivesse rancor!
Eu - não sou mais eu? Mudaram a mão, o rosto, o passo?
E o que sou, amigos - não sou para vocês?
Terei me tornado outro? A mim mesmo estranho?
De mim mesmo evadido?
Um lutador que a si mesmo subjugou demasiadas vezes?
Que demasiadas vezes se opôs à própria força?
Ferido e detido pela própria vitória?
Procurei onde o vento sopra mais cortante?
Aprendi a viver
Onde ninguém vive, em ermas zonas de ursos brancos,
Desaprendi Deus e Homem, oração e maldição?
Tornei-me um espectro que caminha nas geleiras?
- Velhos amigos! Vejam! Agora parecem pálidos,
Cheios de amor e de horror!
Não, partam! Não se aborreçam! Aqui - não poderiam habitar:
Aqui, neste longínquo reino de pedras e gelo -
Aqui é preciso ser como caçador e igual à cabra montesa.
Um mau caçador me tornei! - Vejam como
Está tenso o meu arco!
O mais forte é aquele que logrou dessa tensão - -:
Mas agora, cuidado! Perigosa é a seta,
Como nenhuma outra, - fora daqui! Para o bem de vocês!...
Já se vão? - Ó coração, suportaste bastante,
Forte permaneceu tua esperança:
Mantém abertas para novos amigos as tuas portas!
Deixa os velhos! Deixa a recordação!
Se outrora foste jovem, agora - és ainda mais jovem!
O que uma vez nos ligou, o laço da mesma esperança, -
Quem lê ainda os sinais,
Empalidecidos, que há tempos o amor ali inscreveu?
Eu o comparo a um pergaminho que a mão
hesita em segurar, - como ele engrecido e consumido.
Já não são amigos, são - como chamá-los? -
Somente fantasmas de amigos!
Eles ainda batem, à noite, em meu coração e minha janela,
Olham para mim e dizem: "mas éramos amigos!"
- Ó palavras murchas, que um dia cheiraram a rosas!
Ó anelo da juventude, que não se compreendia!
Aqueles por quem eu ansiava,
Que julgava como eu transformados, comigo aparentados,
O fato de envelhecerem os afastou de mim:
Somente quem muda pertence ao meu mundo.
Ó meio-dia da vida! Segunda juventude!
Ó jardim do verão!
Inquieta ventura em se deter, atentar e esperar!
Pelos amigos aguardo, dia e noite disposto,
Pelos novos amigos! Venham! É tempo! É tempo!
Esta canção acabou, - o grito doce da saudade
Morreu na boca:
Um mago foi seu autor, o amigo da hora certa,
O amigo do meio-dia - não! não perguntem quem é ele -
Aconteceu no meio-dia, quando Um se tornou Dois...
Agora celebramos, seguros da vitória comum,
A festa das festas:
O amigo Zaratustra chegou, o hóspede dos hóspedes!
Agora o mundo ri, rasgou-se a horrível cortina,
É hora do casamento entre Luz e as Trevas...
Nietzche, Friedrich - Além do bem e do mal.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Dialéticamente revolucionando
As Transações
Noventa e nove por cento dos pensamentos humanos são negativos e prejudiciais.
O que somos aqui é o resultado de nossos próprio processos mentais.
O homem deve explorar sua própria mente se quiser se conhecer, se valorizar e se auto-imaginar corretamente.
A dificuldade da análise introspectiva, profunda, está na contratransfrência Esta dificuldade se elimina com as análises estruturais e transacional.
É importante segregar e dissolver certos agregados psíquicos indesejáveis fixados em nossa mente de forma traumática.
As análises estruturais e transacionais combinam-se inteligentemente nessa questão de exploração do Ego.
Qualquer agregado psíquico deve ser previamente segregado antes de sua dissolução final.
A Revolução da Dialética - Samael Aun Weor
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Never waste your truth
Muitas vezes paro e penso no passado. Tantas coisas assolaram minha mente nos últimos tempos, e o mundo continua o mesmo. Tantas oportunidades desperdiçadas, e o mundo continua o mesmo. Poderia ser diferente.
Histórias mal resolvidas, sentimentos enterrados vivos. Pois é, eles nunca morrem, já dizia Karol K. Truman. O que fazer, então? Subconsciente em ação, colocando à mesa os mesmos sonhos de tantas outras noites, sendo esses não muito agradáveis, desse ponto de vista. De fato, o mundo continua o mesmo.
Sou movido a paixão. Não existe motivação o bastante sem esse sentimento que faz a roda girar, gerando energia aos pontos vitais. Tal sentimento tem estado ausente de minha vida já a algum tempo, sem obtenções de maiores êxitos. Mas o que é o êxito, se não um estado da mente?
O grande problema de nadar contra a maré é que dificilmente se sai do lugar. Continuo nessa jornada sem início, meio e fim, buscando algo que eu não sei o que. Preso em algum estranho obstáculo interior, caio no ringue e me levanto. Vou às cordas. Caio novamente. Não tenho medo. Levanto. Caio de novo. E lá estão as cordas para me amparar novamente. Quem se importa? Uma jornada de sucesso sempre há seus obstáculos, os chamados desafios. Coincidentemente, sempre tive uma atração fatal por eles.
É um lado alternativo de minha personalidade, sempre querendo provar pra mim mesmo o quão bom sou e o quão longe posso ir. Por esse motivo que nunca jogo a toalha por razões exteriores, apenas quando acho o desafio não mais atrativo e conseqüentemente, não vale a pena lutar por ele.
Inegavelmente, me auto-afirmo nesse texto, como todos vocês, escritores, autores, literários, simpatizantes e caralhos a quatro, quando resolvem escrever sobre sua personalidade ou sua própria vida. Um grande hipócrita é quem pensa o contrário e engana a si mesmo. As vezes o espelho é cruel.
Histórias mal resolvidas, sentimentos enterrados vivos. Pois é, eles nunca morrem, já dizia Karol K. Truman. O que fazer, então? Subconsciente em ação, colocando à mesa os mesmos sonhos de tantas outras noites, sendo esses não muito agradáveis, desse ponto de vista. De fato, o mundo continua o mesmo.
Sou movido a paixão. Não existe motivação o bastante sem esse sentimento que faz a roda girar, gerando energia aos pontos vitais. Tal sentimento tem estado ausente de minha vida já a algum tempo, sem obtenções de maiores êxitos. Mas o que é o êxito, se não um estado da mente?
O grande problema de nadar contra a maré é que dificilmente se sai do lugar. Continuo nessa jornada sem início, meio e fim, buscando algo que eu não sei o que. Preso em algum estranho obstáculo interior, caio no ringue e me levanto. Vou às cordas. Caio novamente. Não tenho medo. Levanto. Caio de novo. E lá estão as cordas para me amparar novamente. Quem se importa? Uma jornada de sucesso sempre há seus obstáculos, os chamados desafios. Coincidentemente, sempre tive uma atração fatal por eles.
É um lado alternativo de minha personalidade, sempre querendo provar pra mim mesmo o quão bom sou e o quão longe posso ir. Por esse motivo que nunca jogo a toalha por razões exteriores, apenas quando acho o desafio não mais atrativo e conseqüentemente, não vale a pena lutar por ele.
Inegavelmente, me auto-afirmo nesse texto, como todos vocês, escritores, autores, literários, simpatizantes e caralhos a quatro, quando resolvem escrever sobre sua personalidade ou sua própria vida. Um grande hipócrita é quem pensa o contrário e engana a si mesmo. As vezes o espelho é cruel.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
The road
Era uma da tarde. Brincadeiras, risadas e gozações me incomodavam profundamente. Não tinha aonde se esconder, aqueles sons pareciam dominar todo o terreno por trás daqueles portões, por maior que ele fosse. Resolvi seguir um rumo solitário. Em um estado alterado de consciência, só me restavam dois caminhos: O da esquerda, pela estrada de terra que rumava até a Vila de Americana, onde haveria pessoas vivendo suas vidas interioranas, nos botecos ou simplesmente rumando até o centro da cidade, com seus respectivos meios de transportes. Não me parecia uma boa idéia ver pessoas naquele momento.
O caminho da direita era mais atraente. Apenas o canavial, uma estrada de terra batida, com enormes plantações a sua volta. Nunca havia caminhado por aqueles lados. Tinham certo temor, nunca tinha visto ninguém a pé por ali, apenas com carros, motos e bicicletas. Aquele era meu caminho.
Sem nenhum pertence, andei sem rumo. Um isqueiro e três cigarros no único bolso da bermuda eram tudo o que eu precisava naquele momento. Não tinha documento, nacionalidade, dinheiro e nem qualquer tipo de aparelho eletrônico roubando minha atenção. Era apenas um ser humano de carne e osso, como qualquer um. Se morresse ali, seria enterrado como um indigente. Eu realmente não me importava. Não queria ser um paulista ou ter um telefone celular tocando. Aquele era o meu momento. Eu e a estrada, ninguém mais.
Caminhei confiante, com aquele sentimento de ser parte de um todo aflorado a cada passo. O Sol ardia em minha pele, contrastando com o gélido vento que ali estava presente. Andava próximo as matas ao lado, e sempre havia um barulho estranho. Seriam cobras, talvez? Possível. Não fazia diferença. Nada impediria minha jornada de continuar em frente. Eu não era o André, eu não tinha medos, temores ou preocupações. De alguma forma, estava ligado a todas as pessoas do mundo e com nenhuma ao mesmo tempo. A vida urbana não fazia sentido.
Avistei ao longe um ponto mais alto, bem no meio da curva. Era um bom destino. Quanto mais eu chegava perto, mais barulho a plantação de cana fazia. Meu ego medroso dizia para abandonar o plano inicial, mas ele não tinha vez. Não naquele lugar. Segui andando até o ponto específico. Daquele ponto, era possível ver os três caminhos que se seguiam, com uma fábrica de vidros ao fundo. Um deles, eu avistava um sítio, era o caminho de volta. O outro caia direto na Rodovia Castelo Branco, o outro caminho de volta, para São Paulo, desta vez. O terceiro era o atalho para a cidade, por onde passamos muitas vezes sobre quatro rodas. Admirei aquela paisagem por alguns segundos e resolvi voltar por onde tinha vindo.
Ao voltar, estava contra o vento, e esse mais forte do que nunca. Todas as plantas daquele lugar pareciam me saudar, vibrando em um ritmo uníssono. Ergui os braços e as saudei de volta. Eu ainda era um indigente, mas naquele lugar, eu não precisava ser alguém. Não precisava de uma identidade, de dinheiro ou até mesmo de uma história. Eu apenas estava lá com o que eu tinha de mais valor.
Seguindo em frente, cruzei o caminho de duas motocicletas. Apenas olhei seus motoristas, que me olharam de volta. Apenas mais um andarilho, era isso que eu era. Quando mais próximo chegava do meu local de origem, os questionamentos e os medos foram voltando aos poucos. Lembrei do meu nome, de quem eu era naquele meio. Inclusive pensei em olhar que horas eram no celular, até lembrar que não estava com ele, justamente por esse motivo. Vi mais pessoas nos sítios em volta, cachorros latindo descontroladamente. Estava sendo visto e notado pelos poucos ali, realmente estava chegando. Abri aquela porteira com a mesma sutileza da saída, entrei e novamente meus ouvidos foram preenchidos pelas risadas daquelas pessoas familiares, que sempre estão de bom humor. Juntei-me a eles novamente e foi dessa forma pelas próximas horas do dia.
Não sei quanto tempo durou aquela aventura, nem à distância percorrida. Eu era apenas um indigente e nunca estive tão feliz por ser aquilo: Um nada e um tudo.
O caminho da direita era mais atraente. Apenas o canavial, uma estrada de terra batida, com enormes plantações a sua volta. Nunca havia caminhado por aqueles lados. Tinham certo temor, nunca tinha visto ninguém a pé por ali, apenas com carros, motos e bicicletas. Aquele era meu caminho.
Sem nenhum pertence, andei sem rumo. Um isqueiro e três cigarros no único bolso da bermuda eram tudo o que eu precisava naquele momento. Não tinha documento, nacionalidade, dinheiro e nem qualquer tipo de aparelho eletrônico roubando minha atenção. Era apenas um ser humano de carne e osso, como qualquer um. Se morresse ali, seria enterrado como um indigente. Eu realmente não me importava. Não queria ser um paulista ou ter um telefone celular tocando. Aquele era o meu momento. Eu e a estrada, ninguém mais.
Caminhei confiante, com aquele sentimento de ser parte de um todo aflorado a cada passo. O Sol ardia em minha pele, contrastando com o gélido vento que ali estava presente. Andava próximo as matas ao lado, e sempre havia um barulho estranho. Seriam cobras, talvez? Possível. Não fazia diferença. Nada impediria minha jornada de continuar em frente. Eu não era o André, eu não tinha medos, temores ou preocupações. De alguma forma, estava ligado a todas as pessoas do mundo e com nenhuma ao mesmo tempo. A vida urbana não fazia sentido.
Avistei ao longe um ponto mais alto, bem no meio da curva. Era um bom destino. Quanto mais eu chegava perto, mais barulho a plantação de cana fazia. Meu ego medroso dizia para abandonar o plano inicial, mas ele não tinha vez. Não naquele lugar. Segui andando até o ponto específico. Daquele ponto, era possível ver os três caminhos que se seguiam, com uma fábrica de vidros ao fundo. Um deles, eu avistava um sítio, era o caminho de volta. O outro caia direto na Rodovia Castelo Branco, o outro caminho de volta, para São Paulo, desta vez. O terceiro era o atalho para a cidade, por onde passamos muitas vezes sobre quatro rodas. Admirei aquela paisagem por alguns segundos e resolvi voltar por onde tinha vindo.
Ao voltar, estava contra o vento, e esse mais forte do que nunca. Todas as plantas daquele lugar pareciam me saudar, vibrando em um ritmo uníssono. Ergui os braços e as saudei de volta. Eu ainda era um indigente, mas naquele lugar, eu não precisava ser alguém. Não precisava de uma identidade, de dinheiro ou até mesmo de uma história. Eu apenas estava lá com o que eu tinha de mais valor.
Seguindo em frente, cruzei o caminho de duas motocicletas. Apenas olhei seus motoristas, que me olharam de volta. Apenas mais um andarilho, era isso que eu era. Quando mais próximo chegava do meu local de origem, os questionamentos e os medos foram voltando aos poucos. Lembrei do meu nome, de quem eu era naquele meio. Inclusive pensei em olhar que horas eram no celular, até lembrar que não estava com ele, justamente por esse motivo. Vi mais pessoas nos sítios em volta, cachorros latindo descontroladamente. Estava sendo visto e notado pelos poucos ali, realmente estava chegando. Abri aquela porteira com a mesma sutileza da saída, entrei e novamente meus ouvidos foram preenchidos pelas risadas daquelas pessoas familiares, que sempre estão de bom humor. Juntei-me a eles novamente e foi dessa forma pelas próximas horas do dia.
Não sei quanto tempo durou aquela aventura, nem à distância percorrida. Eu era apenas um indigente e nunca estive tão feliz por ser aquilo: Um nada e um tudo.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Força, Paz, Amor, Vitória e Coragem.
Cinco elementos básicos. Está na hora de assumir o controle novamente, correto? Pois é. O Playground fechou, cada um tome seu rumo.
Voltando para o comando, é chegado o momento de mostrar quem sou de verdade. O que me pertence e o que não me pertence.
Essa noite será de luta.
André Cantarelli voltará? Se sim, não o mesmo...
This day we fight!
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