Like a falling rain

The stars above guide me and moonlight is free

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Like a dream

Certa vez, um jovem garoto acordou com um sentimento estranho. Ele estava cansado de ser quem ele era, de sentir as coisas que ele sentia e de sua rotina entediante. Seus sentimentos pareciam não existir. Não tinha sonhos e nem havia nada que o alegrasse o bastante. Pensou em mil coisas. Utilizava o álcool para se divertir e socializar com aquelas pessoas que ele ainda não conhecia muito bem, mas que lhe pareciam boas pessoas. Realmente eram para aquele momento.

Devido ás novas situações, tudo o que ele tinha era a sua determinação, que em nenhum ponto de sua vida havia lhe abandonado. Forte, ele sempre passou pelas barreiras externas que apareciam, exceto pelos problemas do passado que sempre o cercavam, não importando aonde ele fosse e o que ele fizesse. Do alto de seu egocentrismo, nunca admitira pra si mesmo os seus próprios erros e as conseqüências posteriores dos mesmos na sua vida, direta ou indiretamente.

Alguns meses se passaram, ele continuava sua jornada de ceticismo, sem respostas, sem atitudes. Tudo o que fazia era se importar com futilidades, reclamar da vida, tentar justificar seus erros pra si mesmo e se achar o cara mais foda do mundo, veladamente. A situação começou a fugir do seu controle e os probleminhas só aumentavam, de acordo com a sua satisfação dos recentes acontecimentos. Obviamente, sua garra permanecia intacta. Era muito bonito ver alguém com tanta vontade de vencer, com o brilho nos olhos e com a confiança que tinha nas pessoas que o cercavam. Ele sempre foi assim.

Um dos maiores erros desse jovem foi á vida inteira achar que a culpa era de alguém, ou até mesmo que alguém poderia resolver seus problemas, o que nunca aconteceu, causando mais indignação e reclamação. Era alguém ácido, seco, taxado por muitos como rebelde e/ou revoltado, o que aumentava mais ainda sua vontade de mostrar para o mundo o quanto ele estava certo. Mas não estava. Somente o tempo o mostrou o quão errado, egoísta, egocêntrico e chato ele vinha sendo todos esses anos. Houve um choque de realidade.

A nuvem de confusão pairou sobre sua mente incrédula e seu corpo fechado. Como dinamite, todos aqueles conceitos errôneos, que desenvolveu durante os anos de dominação plena do ego, se explodiram num piscar de olhos. Houve influências “externas” para que esse “boom” acontecesse, claro. Porém, nada que ele não tivesse deixado entrar e seu Ser tivesse interpretado como bom ou no mínimo, interessante. Sua mudança de atitude e comportamento foi rápida e nítida. De repente, aquele cético cabisbaixo deu lugar a alguém otimista e ansioso por epifanias. Durante dois meses, fez descobertas que nunca tinha feito. Conheceu pessoas totalmente essenciais na sua vida, realizou coisas que nem sabia que realmente gostava. Abriu o leque, largou o ceticismo e se focou em alguns objetivos que o chamavam a atenção.

Por outro lado, algumas coisas de que ele gostava tanto anteriormente, não eram mais tão atraentes. O novo parecia interessante, mas algo dentro dele o impedia de crescer e buscar essa novidade. Os problemas que a vida toda ele adiou, o travaram numa batalha interna muito difícil.

Estava criado um impasse: As coisas que ele foi se tornando durante todos os anos da sua existência, lutando ferozmente contra todo aquele novo que o fez sentir-se como nunca havia estado antes. A comodidade e a zona de conforto o prenderam de tal forma, que se estendeu um grande mal-estar interior. No fundo, foi uma guerra fria entre ego e Consciência, na qual a dúvida o cercou. E lá estavam os problemas ainda, afetando diariamente suas ações, reflexões e pensamentos. Alguns deles se tornaram insuportáveis. De fato, ele não agüentava mais perder sempre e arrumar uma justificativa para as suas falhas. Sempre era culpa dele. Cada erro, cada falha, cada probleminha. A existência do Karma era inegável. Após ter visualizado muitas coisas, não tinha como não aceitar as verdades. Não havia mais lugar pra ceticismo ou desculpinhas, tudo o que ele precisava fazer estava em suas mãos.

No dia em que ele abriu os olhos, decidiu enfrentar de peito aberto, mesmo sabendo que não seria simples. Primeiro, ele meditou. Descobriu que nada seria possível enquanto não conseguisse as rédeas de si mesmo. Pensou, lutou, sentiu, intuiu. Aquela era a coisa certa a se fazer. Juntou todas as dúvidas e as guardou em uma caixa. Estava em paz e com a mente tranqüila, como não ficava há certos meses. Arregaçou as mangas, se preparou físico e psicologicamente para a missão e rumo a ela partiu. Os detalhes da missão foram confidenciais.

Chegou em casa contido. Sentou-se na cama e sentiu uma felicidade imensa tomando conta. Ele cumprira a missão que havia sigo designada por ele mesmo. Enfrentou os medos e as dúvidas, que apesar de guardadas na caixa, ainda o afetavam. Foi soberano, como nunca havia sido em sua vida. Abriu o compartimento e soltou-as. Ficou frente a frente com quem tanto o prejudicou, toda a sua vida. Olhou-as nos olhos, como o caçador que está próximo a sua caça. Elas tentaram entrar e ele não se moveu. Seus olhos brilhavam de maneira diferente agora. Havia fogo dentro deles, junto de uma luz descomunal. Com sabedoria, ele apenas assoprou-as, fazendo com que se dissipassem. Não havia mais dúvidas. Vendo aquela cena, o medo tratou de não se mover. Ele não tinha mais controle sobre aquele garoto, ele não o afetava mais. Saiu de cena antes que tivesse o mesmo fim. Não havia mais medo.

Os dias se passaram e tudo o que tomava conta dele era a felicidade. Uma onda imensurável de alegria, força e determinação entraram em cena. Nesse momento, ele encontrou seu caminho, como nunca havia achado antes. Tinha a convicção de que poderia ser e fazer tudo o que quisesse. Continuava sem sonhos, mas isso não era mais necessário. Resolveu que deveria viver a sua vida sem previsões e imaginações, sempre focado no presente e nas palavras que estava escrevendo nas páginas em branco. Páginas essas, que pertenciam ao livro de sua vida, escrito dia após dia, semana após semana. Ele não fez planos. Guardou toda a felicidade no seu peito, para que tomasse conta por completo, expelindo todo o tipo de energias ruins e anti-matéria.

Nas páginas de seu livro, ele escreveu o quão era grato a vida e como as regras que regem o universo são fantásticas. Sabia que venceu apenas uma batalha, dentre tantas outras que ainda precisaria enfrentar. Nada disso importava nesse momento. Ele só queria aproveitar cada segundo de sua felicidade.

Hoje, o dia foi do caçador.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Boa tarde,

Um belo dia hoje, por sinal. Sol apareceu, contrastando bem com a brisinha gelada. Um tempo no mínimo agradável.
Acabo de assistir a vitória (óbvia) da CBF contra a empenhada, porém pouco brilhante, seleção Chilena. Como bem sabem, não torço pra seleção brasileira. Não existe esse lance de patriorismo, da "Pátria de Chuteiras", como todos tentam pregar. É futebol. Apenas um time de futebol, nada mais do que isso. Portanto, não sou menos patriota (não que eu seja) por não torcer pro time da CBF. Não tenho a menor paixão por esse time, nem me soa simpático, muito devido a seus principais personagens.
Alguns me taxam de rebelde por esse tipo de atitude, mas sinceramente, não me importo. E não posso negar que acho muito engraçado quando a seleção se fode. É tipo muito engraçado mesmo! Meu ponto de vista, minha forma de agir, não acho aceitável provocações baratas a respeito dessa escolha. É apenas futebol! Aproveitemos!

Meus últimos dias tem sido ótimos. Finalmente me encontrei, resolvi certos problemas, inclusive um daqueles bem tensos. As vezes por meios equivocados, mas que deram redondamente certo no final. Procurei alegria, confiança, força, juntados a minha determinação e bom senso padrão. Não tenho do que reclamar.

No fim das contas, é isso que todos procuramos: Se encontrar. Num mundo tão grande, com tantas pessoas e INFINITAS possibilidades, nem sempre é fácil. A dificuldade é justamente entender e colocar em prática que fatores externos não acontecem, enquanto não estiver o mínimo bem consigo mesmo.
A melhor forma de transmitir boas energias pros outros e pro mundo, é estar bem consigo mesmo. Não importa quantos erros, quantos testes ou quantas decepções. Quando não se está bem, é VITAL querer melhorar. Realmente querer, acreditar que a força está dentro de você, pois realmente está! Depois, como mágica, as coisas começam a acontecer.

Sempre começa com você.


Sem mais dúvidas, sem mais dores. Tentando diminuir as reclamações. Esse é o melhor que posso fazer por mim nesse momento, além de curtir minha paz interior e cada momento que faz com que eu me sinta mais vivo. É a união das três coisas: O interior, o exterior e a convicção.
Nesse momento, eu não poderia estar melhor.



This is the sunrise, It's the beginning of the dawn - Scatman John

sábado, 26 de junho de 2010

Up a narrow flight of stairs

Achei esse um momento propício para escrever algo, sem compromisso com o conteúdo, ou com o tamanho do texto.
Apenas pra dizer que do alto das 03:03 desse exato momento, do sábado 26/06/2010, com dor de cabeça ou não, estou em paz. Procurei esse estado nos últimos tempos. Na última vez em que estive por aqui, estava consumido por dúvidas, o que já não ocorre agora.

Estou bem tranquilo e sereno, assim como gostaria de estar, fazendo aquilo que preciso fazer. Quando acordar, estarei da mesma forma, pronto para encarar um dia de testes. E que belo dia! A previsão do tempo indica uma manhã e tarde ensolarados, começando por aí.
Nesse momento, a Lua Cheia paira por esse céu roxo e pouco estrelado de uma metrópole. Eu realmente gosto da Lua! Lá está ela, brilhante e soberana, deixando a noite mais bonita.

Sem previsões ou "achismos". O livro está aberto e a página do dia começou a ser escrita. É simplesmente ir lá e escrever, não tentar imaginar o que estará ao final do papel. Um oceano de possibilidades, lembra-se? Devagar e sempre. Just keep walking.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Back in the day

Boa noite!


Após a bela mensagem postada abaixo, aqui estou eu novamente, para tentar descrever o que estou querendo e/ou sentindo.
Primeiramente, vou falar sobre o fato mais marcante do meu dia, que foi o seguinte:
Almocei com C.M e I.M, vulgo amiguinha. Foi divertido. Nada de diferente, apenas mais do mesmo: Histórias, risadas, conversas. Sempre é bom estar com ótimas pessoas, não é mesmo? 
O grande porém da questão é muito simples: Tenho grande dificuldade para demonstrar algumas coisas. Quem me conhece sabe bem do que estou falando.


No atual momento, to meio freak-out. Essa é a batalha do momento pra mim. Após 20 anos sendo uma coisa que eu nunca gostei de ser, mas nunca lutei exatamente contra ela. Simplesmente me acomodei, inventando desculpinhas pra mim mesmo. Os "mas" e os "e se", sempre presentes nas frases. E eu sempre achei que tava tudo bem. Que de repente as coisas iam mudar, que um dia eu ia acordar e o problema estaria resolvido. Todos os meus maiores problemas, inclusive aqueles mais secretos, eu encarei dessa forma. Deixei tudo de lado, adiei coisas inadiáveis. A maior complicação disso, é que no fim, o probleminha se torna uma imensa bola de neve, afinal, você já adiou uma vez, não é? De que custa adiar mais 5 mil? É aí que mora o perigo. E é nessa exata situação que estou, a respeito de um deles.


As coisas não são assim. Não espere um fator externo que possa modificar sua vida, resolver seus problemas ou fazê-lo mais feliz. Ele nunca virá. E eu cravo: Nunca. Qualquer batalha podemos vencer. E primeiro, precisamos vencer a nós mesmos. Ninguém disse que era fácil. Pois de fato, não é. 


Hoje eu quero lutar. Mesmo que eu caia, eu vou me reerguer e ir atrás da vitória. Não vou me entregar e nem me retirar de forma covarde. Eu preciso controlar todo esse poder, canalizá-lo na frequência correta e seguir em frente, em prol dos meus objetivos. Tudo o que preciso está dentro de mim. Vou vencer.


"Amanhã pode ser que eu morra, mas não hoje... Hoje nós lutaremos" - Dave Mustaine

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uma metáfora da condição humana

 
Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia e colocou-o no galinheiro, junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
 
- Esse pássaro aí não é galinha, é uma águia.
- De fato – disse o camponês. - É águia, mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. - Ela é e será sempre uma águia, pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. - Ela virou galinha e jamais voará como águia.


Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!

A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. 

 
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.  

O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não – respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:

- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...


Leonardo Boff - A Águia e a Galinha  

segunda-feira, 21 de junho de 2010

What's Real?

Segunda feira, dia 21 de junho de 2010. Esse é um dia marcante pra mim. É o dia da volta a batalha! Dia da retomada da força. As epifanias.
Hoje, saí das trevas que me pegaram nos 2 últimos meses e pouco. Falta muito ainda para voltar ao meu caminho certo de evolução. O primeiro (e mais difícil) passo foi dado. O rompimento da inércia, a movimentação em prol do conhecimento. O começo da saída da zona de conforto.

Isso é André Cantarelli. Isso é o que eu acredito. Um oceano de possibilidades! O vigor, a raça, a confiança. Isso é luz. Em um universo feito por ondas, reinicio a busca por boas frequências.

O Tempo é relativo ao ângulo do observador.


Não há exemplo melhor que esse. Quantas vezes você já parou para olhar o relógio? Acompanhar a movimentação dos ponteiros... E é incrível o quanto 60 segundos demoram DEMAIS pra passar nesse tipo de situação! O contrário ocorre quando se está concentrado em quaisquer outra coisa que seja. Nesse segundo caso, dez minutos parecem passar em segundos! Fica fácil entender algumas coisas partindo desse princípio. Por exemplo: Conheço C.M a 3 meses... TRÊS MESES! E pra mim, parace que já são alguns anos. Nem só pela proximidade, mas aconteceram tantas, mas tantas coisas nesse período, que fica difícil analisar friamente o tempo percorrido. Vamos vivendo a rotina e de repente, o calendário já marca quase julho.
Veja um dia atarefado. Você tem tanta coisa pra fazer, que nem perde tempo olhando para o relógio. Quando se dá conta, o dia já acabou e você nem terminou tudo o que necessitava. Agora pare e olhe o outro extremo: Naqueles casos onde você não tem absolutamente nada pra fazer, seja numa fila de espera, um dia tedioso em casa... O tempo simplesmente não passar! Fica olhando de cinco em cinco minutos no relógio e o tempo mal se move.

O tempo que se passa aqui teóricamente é o mesmo tempo que se passa no espaço, para um astronauta, por exemplo. Porém, ele ve e sente de forma totalmente diferente.

Chegando a essa conslusão lógica, abrimos espaço para novas reflexões, seguidas de suas devidas conclusões. Tudo isso falando no campo da lógica, do poder de observação. Tudo é possível. Infinitas possibilidades. Basta pensar um pouco e analisar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Future Uncertain

As vezes me pego em uma bela luta, entre o que sou, o que quero ser e o que eu era. Afinal, sempre é uma metamorfose. O que você crê hoje, não é o mesmo de amanhã. E assim vamos indo...

Fatores externos incomodam. Algumas atitudes de outras pessoas também. Não vale a pena esquentar a cabeça. Sinceramente, eu não esquento. Pode me afetar sim, porém, faço com que seja o menos possível. Afinal, não é muito legal quando as coisas não estão no seu controle. E mesmo que você consiga manipular, eu não me sinto a vontade fazendo isso. É a tal luta já citada. Me recuso covardemente e corajosamente a manipular certo tipo de situação. Paradoxos... Existem por toda a parte!

Se parar pra analisar atitudes anteriores, não sei se tenho algum ganho. Mesmo sendo eles os que formam tudo aquilo o que sou hoje. Só que talvez não seja o que eu realmente quero ser!
Falaremos de passado. Ahhh o passado... As lembranças boas, as ruins, os traumas, as vitórias e por quê não, as derrotas.

Porém, lá vai uma verdade: O passado não existe! É isso mesmo. O querido (ou não) passado, não existe! Simplesmente não existe. Quando existiu, era presente. Logo, o passado de fato não existe, apenas restos de memórias dos acontecimentos na nossa mente. Sendo assim, não deveria nos afetar de forma negativa. Os erros já erraram. E os acertos ja acertaram! No mínimo, foda-se.

Resta agora achar o meio certo de encontrar meu bem estar interior, a base das coisas que acredito no presente, visando futuro. Futuro esse, que quando existir, será presente novamente. E assim vamos lá, um dia após o outro. Sorrindo, fazendo os outros sorrirem... Tentando manter a mente limpa e o coração sem magoas e/ou rancores. Sentindo cada raio solar, cada brisa, cada gota de chuva. Amando, não importa de qual forma. Se isso é a matrix eu não sei... Só tenho certeza que essas coisas que me traz a certeza, não de estar vivo, mas sim de existir.
Cada sentimento, cada sensação off-body.

Talvez eu não saiba exatamente o que digo, mas eu sinto tudo. Não são coisinhas que eu não farei por respeito a mim mesmo que me farão uma pessoa menos feliz e menos convicta.

Um passo após o outro...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

You will soar

There is no stronger drug than reality.

Essa semana tem sido bem estranha no final das contas. Coisas boas acontecendo. Outras nem tanto. Mas isso é normal. Não encaro revéses de uma forma tão negativa quanto a maioria das pessoas. Volto a dizer o que já escrevi aqui uma vez: Nada é para sempre, pelo simples fato da ordem natural das coisas. Estamos sempre passando por mudanças. As órbitas solares, lunares, astrais, terrestres e todo o mais físico e espiritual que nos cerca. Querendo ou não. Acreditando ou não.

Uma onde de bipolaridade tem assolado esse círculo nesses tempos mais recentes. Falo por mim. Tem dias que to feliz pra caralho. Tem dias que nem tanto. Outros to meio House. De fato, o que é se sentir "House"?

É esse estado no qual nada parece fazer sentido. Em que qualquer coisa que você faz não é tão bom. Nem tão ruim. É sempre aceitável. As pessoas a sua volta não são mais interessantes. Seus rolês não são mais tão legais! Mas ao mesmo tempo... nada disso te deixa triste. Nada te deixa chateado de verdade. O sentimento é apenas um. Vazio. Indiferença. Nem tão bom, nem tão ruim. E é isso o que incomoda! Cresce uma raiva, um desgosto... referente a que? A nada! Te incomoda profundamente o fato de nada te incomodar de verdade! De não sentir amor, de não sentir raiva... Aquela paixão, aquele tesão, aquela gana, por qualquer coisa que seja. Nada disso mais existe. E são nesses momentos que você apela pros métodos mais convencionais: A bebida. O cigarro. Drogas. Algo que te faça sentir diferente.

Bem por aí que a frase do Warrel Dane entra: Não há droga mais forte que a realidade. Doce e crua realidade. Encarada de várias formas e visões diferentes. A verdade machuca. Nem sempre a coisa certa é a mais prazerosa de se fazer. Deveria ser.

Dentre tantos prós e contras que essa Matrix é composta, somos tudo e somos nada. Somos os senhores do nosso destino e da nossa razão. Seja isso real ou imaginário, buscamos uma felicidade utópica. Achando que pessoas, dinheiro ou bens materiais nos trazem aquilo que procuramos.
Na realidade, devemos apenas nos encontrar. Achar nosso espaço. Essa é a verdadeira felicidade, a verdadeira paz de espírito. A luz. O resto, são apenas palavras e simbologia. Arquétipos que fazem sim a diferença.

O legal de tudo isso é a simples complexidade. Tudo isso é mesmo um total paradoxo! Instigante, desafiador. Desanimador? Busque a positividade, porra! Faça acontecer! Destrua o House dentro de ti. Faremos um brinde a vida! Um brinde as pessoas! As coisas boas que ainda existem nessa realidade alternativa!
Eu não quero pensar no amanhã, eu quero viver o hoje. Amar, ser, estar! Tá tudo na nossa mão... O House interior não é tão amedrontador. Foda-se a bipolaridade! A tristeza. Ela não é nada. Sempre existe um lado positivo. E ainda há esperanças, pra quem quer que seja. A evolução não termina aqui, não termina agora. O que somos hoje, não é o mesmo que seremos amanhã.

Eu quero é acabar com isso. Se for pra empatar, que empate. FODA-SE as suas limitações. As barreiras foram feitas para serem ultrapassadas. Você é o deus. Você é a força. Tá tudo dentro de você...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Life was like a fantasy

Ok, após essa terça-feira quaseferiadonacionalehipócritaaosmontes, não me resta outra alternativa. Fechar para balanço. Sério cara. Pode durar 5 horas, 5 dias ou 5 semanas. Porém, nesse exato momento, estou fechado. Não preciso desse tipo de foco pra tocar alguns projetos. Mais uma vez, tempo de ligar o foda-se.

To ficando chateado com essas coisas! Toma no cu...! É isso mesmo! No cu! Chega bicho... Não dá.
Não vale a pena ficar perdendo meu tempo e gastando energias e pensamentos.

Vou trabalhar igual um filho da puta. Vou cair de cabeça em algo produtivo. Dar andamento a esse GTD de uma vez por todas. Cara, que merda. Eu to parando várias coisas por pura auto-sabotagem. Não sei mais...

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Vi uns videos muito emocionantes aqui, até perdi o fio da idéia...

Depois concluo... ou não.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Caralho, faz uma puta diferença dormir bem no final de semana...
Sexta - 00h30 - 12h30
Sábado - 01h00 - 10h30
Domingo - 01h00 - 9h30
Incrível que não me sinto cansado! Pelo contrário, bem disposto. Apesar desse frio absurdo, tamo aí.

Gostei do dia hoje... produtivo! Nada digno de destaque, tirando o almoço com a fantástica C.M e uma nova amiguinha.
Finalmente caiu o meu seguro. Minha conta não respira mais por aparelhos. Pelo menos por enquanto!
Assisti o 2º tempo do jogo da Azzurra, foi razoável. Mais uma Copa através do bumba meu boi. Não estou muito confiante. Foda-se, é paixão. Sangue italiano correndo nas veias. Forza Italia!

Nem to inspirado pra grandes textos e/ou viagens por agora. Quem sabe mais tarde eu volte. Ou não.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexões de um presente tão futuro quanto o passado já foi.

Depois de um dia de azar, um dia de sorte. Ah garoto!

Se pá eu to feliz. Mais um fato novo ocorreu. E esse sim me pegou com as calças nas mãos (Gosto desse ditado) !
Isso ajuda na minha felicidade. Uma fase de transição. Finalmente O Ano Dourado de 2010 começa a fazer sentido novamente. Crenças antigas por água a baixo. O Ying Yang. O equilíbrio do Ser e do Pensar.

Certo dia, num momento totalmente impróprio, ouvi uma teoria a respeito de equilíbrio, do Sr. Leandro, hoje em dia trabalhador. Quem diria!

Se trata do seguinte: Buscamos o equilíbrio, certo? E muitas vezes, em busca desse objetivo, acabamos radicalizando. Vou citar um exemplo: Uma pessoa que só faz o bem, é correta o tempo todo, não faz absolutamente nada considerado ruim e tudo mais, é uma pessoa equilibrada? Eu respondo: Não! Equilíbrio consiste em que? Imagine uma balança. Ou melhor, veja:

Vamos supor que do lado esquerdo sejam as coisas "boas" e do direto as "ruins". Ou seja, fazendo único e exclusivamente coisas relativamente "boas", a balança se desequilibra! Esse também não é o caminho do equilíbrio. É o mesmo princípio do já citado Ying Yang, que cai naquela frase chavão "Tudo que é bom tem um pouco de mau e tudo que é mau tem um pouco de bom". Logo, pra você ser equilibrado, também tem que desequilibrar!

Muitas vezes, não é pensar, é sentir. Quase sempre. A mente é dual. Cheia dos "e se". Sempre faço a mesma piadinha nessa história do "e se". É assim oh: 'Aí você fica no e se, e se, e se, e se fodeu!'.

Porém, de vez em quando ajuda. Todos os milhares de cálculos que nossa mente faz automáticamente tem algum fundamento prático. Mas nem sempre, pelo contrário.

Lembre-se de todas as vezes que você teve um problema sem solução. Você pensa, pensa, pensa, se tortura, pensa e pensa mais. E não acha nenhuma solução! Isso causa irritação, desmotiva e tudo mais. E isso é sério! Quantas idéias geniais você já teve parando pra pensar em algum problema aparentemente sem solução? Acha mesmo que as grandes invenções vieram de idéias que surgiram por prática de pensar? Não... As famosas epifanias (Eureka) vem em momentos que você menos espera. Assistindo televisão depois de um dia de trabalho. Tomando banho pro rolê. Igual a história do Newton (Corrigido graças a grande srta. C.M), que desenvolveu lá a sua teoria com uma maçã que caiu na cabeça dele, enquanto dormia debaixo de uma árvore. O conhecimento, você não pensa a respeito dele. Num belo momento, os pontos são ligados do nada e te dá uma ótima sensação de prazer. Woooooooow.

Engraçado como tudo faz sentido. Nessa hora eu penso como é magnífica essa existência e que não existe coincidências.

"Assim como deus, eu não jogo dados e não creio em coincidência" - Terrorist V | V for Vendetta.

Mas isso, é papo pra outra hora...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Take me to a higher plane [...]

Viagem foi divertida, no fim das contas. Esperava mais. Muito mais. Porém, aconteceram coisas engraçadas. Piadas que serão repetidas insistentemente pelas próximas semanas, quiçá meses!

Aconteceu um fato novo e inesperado também. Pena que não foi tão bom assim. Ainda. Fantasmas passados já não assustam mais. Tem coisas que nem vale a pena ficar lembrando, devido a tamanha falta de senso. E ainda por cima, quer me prejudicar inconscientemente. Não a culpo. É a vida...

Essa viagem serviu pra sacramentar uma decisão. Foda-se mais do que ligado pra quem merece. Pra quem nunca me mostrou nada que fosse merecedor de todo carinho e atenção. Não foi fácil chegar nisso. Nem é bom também. Mas é necessário. Infelizmente. Chego a um ponto no qual não tenho mais onde me agarrar a não ser a mim mesmo. E como de praxe, essa é sempre a parte mais difícil!

Mais desafios, menos dinheiro. Mas estamos aí. Com muita esperança e força de vontade, logo tudo tá certo novamente.

A bad continua me rondando e as vezes me pega. Terrível! Quem tem certa intimidade comigo sabe o quanto eu odeio essas fases. Bad é prévia do estado House. Dessa vez creio que não, tenho motivação com o fato novo. Espero ter!

O resto continua sendo resto. Não menos importante, mas ainda sim, resto!


[...] Within emptiness unobstructed, some things just can't be explained.


Foda-se!


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Buenas noches!

Create and deny
Your Subversisve winnings
The Obsidian Conspiracy is rising
Justify your shame
The Obsidian Conspiracy is rising!

Semaninha cabreira, bixo! Um bando de acontecimentos, um bando de correria, ocupação e tudo mais. É isso aí. Tenho sorriso completo novamente! Não 100% estéticamente falando, mas não tem mais nada faltando. Aí sim!

Cheguei a umas conclusões que modificam muita coisa. Não tenho certeza se é bom ou mau. Ainda. O tempo dirá. Nem posso afirmar do fundo do peito que é isso mesmo. Ainda to meio confuso com os fatos. Foda-se...

Em breve viagem! Tatuí again! Vamos lá... dessa vez será absolutamente divertido, espero eu.
Continuo seguindo em frente, em busca dos prós. Foda que os contras sempre aparecem. E meio que tipo, tem muuuuuuita coisa dando errado, quebrando... Eu to me fodendo que só a porra esses dias, mas lamentar pra que? Nesse exato momento to feliz! E assim espero ficar. Com toda a felicidade do mundo, todo o tempo!

E pras coisas ruins, são só testes! Mais vale levantar e voltar pra luta do que simplesmente se abater, ficar putinho, na bad... Foda-se, a vida é assim! Não dá pra ganhar sempre. Um dia da caça, outro do caçador. Adoro essas 2 últimas frases, são bem constantes no meu vocabulário. Quem convive comigo sabe... ou não!


E QUE VENHA O FERIADO!

These are my last words.