Like a falling rain

The stars above guide me and moonlight is free

quarta-feira, 16 de junho de 2010

You will soar

There is no stronger drug than reality.

Essa semana tem sido bem estranha no final das contas. Coisas boas acontecendo. Outras nem tanto. Mas isso é normal. Não encaro revéses de uma forma tão negativa quanto a maioria das pessoas. Volto a dizer o que já escrevi aqui uma vez: Nada é para sempre, pelo simples fato da ordem natural das coisas. Estamos sempre passando por mudanças. As órbitas solares, lunares, astrais, terrestres e todo o mais físico e espiritual que nos cerca. Querendo ou não. Acreditando ou não.

Uma onde de bipolaridade tem assolado esse círculo nesses tempos mais recentes. Falo por mim. Tem dias que to feliz pra caralho. Tem dias que nem tanto. Outros to meio House. De fato, o que é se sentir "House"?

É esse estado no qual nada parece fazer sentido. Em que qualquer coisa que você faz não é tão bom. Nem tão ruim. É sempre aceitável. As pessoas a sua volta não são mais interessantes. Seus rolês não são mais tão legais! Mas ao mesmo tempo... nada disso te deixa triste. Nada te deixa chateado de verdade. O sentimento é apenas um. Vazio. Indiferença. Nem tão bom, nem tão ruim. E é isso o que incomoda! Cresce uma raiva, um desgosto... referente a que? A nada! Te incomoda profundamente o fato de nada te incomodar de verdade! De não sentir amor, de não sentir raiva... Aquela paixão, aquele tesão, aquela gana, por qualquer coisa que seja. Nada disso mais existe. E são nesses momentos que você apela pros métodos mais convencionais: A bebida. O cigarro. Drogas. Algo que te faça sentir diferente.

Bem por aí que a frase do Warrel Dane entra: Não há droga mais forte que a realidade. Doce e crua realidade. Encarada de várias formas e visões diferentes. A verdade machuca. Nem sempre a coisa certa é a mais prazerosa de se fazer. Deveria ser.

Dentre tantos prós e contras que essa Matrix é composta, somos tudo e somos nada. Somos os senhores do nosso destino e da nossa razão. Seja isso real ou imaginário, buscamos uma felicidade utópica. Achando que pessoas, dinheiro ou bens materiais nos trazem aquilo que procuramos.
Na realidade, devemos apenas nos encontrar. Achar nosso espaço. Essa é a verdadeira felicidade, a verdadeira paz de espírito. A luz. O resto, são apenas palavras e simbologia. Arquétipos que fazem sim a diferença.

O legal de tudo isso é a simples complexidade. Tudo isso é mesmo um total paradoxo! Instigante, desafiador. Desanimador? Busque a positividade, porra! Faça acontecer! Destrua o House dentro de ti. Faremos um brinde a vida! Um brinde as pessoas! As coisas boas que ainda existem nessa realidade alternativa!
Eu não quero pensar no amanhã, eu quero viver o hoje. Amar, ser, estar! Tá tudo na nossa mão... O House interior não é tão amedrontador. Foda-se a bipolaridade! A tristeza. Ela não é nada. Sempre existe um lado positivo. E ainda há esperanças, pra quem quer que seja. A evolução não termina aqui, não termina agora. O que somos hoje, não é o mesmo que seremos amanhã.

Eu quero é acabar com isso. Se for pra empatar, que empate. FODA-SE as suas limitações. As barreiras foram feitas para serem ultrapassadas. Você é o deus. Você é a força. Tá tudo dentro de você...

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