Muitas vezes paro e penso no passado. Tantas coisas assolaram minha mente nos últimos tempos, e o mundo continua o mesmo. Tantas oportunidades desperdiçadas, e o mundo continua o mesmo. Poderia ser diferente.
Histórias mal resolvidas, sentimentos enterrados vivos. Pois é, eles nunca morrem, já dizia Karol K. Truman. O que fazer, então? Subconsciente em ação, colocando à mesa os mesmos sonhos de tantas outras noites, sendo esses não muito agradáveis, desse ponto de vista. De fato, o mundo continua o mesmo.
Sou movido a paixão. Não existe motivação o bastante sem esse sentimento que faz a roda girar, gerando energia aos pontos vitais. Tal sentimento tem estado ausente de minha vida já a algum tempo, sem obtenções de maiores êxitos. Mas o que é o êxito, se não um estado da mente?
O grande problema de nadar contra a maré é que dificilmente se sai do lugar. Continuo nessa jornada sem início, meio e fim, buscando algo que eu não sei o que. Preso em algum estranho obstáculo interior, caio no ringue e me levanto. Vou às cordas. Caio novamente. Não tenho medo. Levanto. Caio de novo. E lá estão as cordas para me amparar novamente. Quem se importa? Uma jornada de sucesso sempre há seus obstáculos, os chamados desafios. Coincidentemente, sempre tive uma atração fatal por eles.
É um lado alternativo de minha personalidade, sempre querendo provar pra mim mesmo o quão bom sou e o quão longe posso ir. Por esse motivo que nunca jogo a toalha por razões exteriores, apenas quando acho o desafio não mais atrativo e conseqüentemente, não vale a pena lutar por ele.
Inegavelmente, me auto-afirmo nesse texto, como todos vocês, escritores, autores, literários, simpatizantes e caralhos a quatro, quando resolvem escrever sobre sua personalidade ou sua própria vida. Um grande hipócrita é quem pensa o contrário e engana a si mesmo. As vezes o espelho é cruel.
Muito bem escrito meu jovem!
ResponderExcluirContinue com esse seu pensamento otimista, e com seus textos sempre reflexivos!
Abraçooo!