Like a falling rain

The stars above guide me and moonlight is free

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Passageiro

"Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu rodo pelos subúrbios escuros
Eu vejo estrelas saindo no céu
É o claro e o vazio do céu
Mas essa noite tudo soa tão bem"


Vamos lá. Alguns probleminhas resolvidos, outros em fase de resolução. Até o próximo dia 3 creio que esteja tudo ok. Se não estiver, farei estar o mais rápido possível.

Dia de trabalho foi MUITO produtivo hoje. Pra compensar, na hora fo almoço vi C.M. e almocei com Mr. Samuel. Divertido. Vi de longe alguém especial. Ouvi a voz de alguem fantásticamente especial. E preciso gastar umas linhas pra falar de algo que me deixou MUITO tocado, a mais ou menos 1 hora atrás. O último episódio da Série 24 Horas.

Depois de 8 temporadas irretocáveis, chegou ao fim. Kiefer Sutherland melhor a cada uma delas. Jack Bauer é um personagem marcante. Sensacional a forma como abordava as prioridades e a raça que tinha pra fazer as coisas darem certo, mesmo com tudo contra. Os críticos podem falar "Ahh, mas é ridículo! A série tem 24h e ele não para pra comer, dormir, resolve tudo nesse tempo!". Pra mim isso é falta de argumentos, na boa. É apenas o formato da série. Todo mundo tem o direito de não achar interessante, da mesma forma que eu não acho Lost, por exemplo, interessante. E não vejo por onde. Até aí, entra naquela história de gosto é igual ânus, né. Faz parte. Voltando... o final da série foi dramático, como só finais de temporadas comandadas pelo Jack conseguem ser. Com uma pitada bem caprichada de drama, afinal, acabou. Uma das séries de maior sucesso da história da TV Americana acabou. E com isso, Jack também. Resta apenas a esperança dos filmes que prometeram. Fato é: Eu nunca vou esquecer de Jack Bauer e sua determinação. Certo ou errado, é um exemplo. Quero eu ter essa mesma determinação e força de vontade pra tudo. Conseguir ressurgir das piores situações. É inspirador. Não se trata de um agente fodão estilo McGyver que consegue tudo o que quer, é além disso: É forma de conduzir as coisas. E nisso, Jack quase sempre foi perfeito. Não tenho vergonha de admitir que chorei igual criança nos minutos finais do episódio. Sensacional.


Getting Things Done
é lindo demais. De fato, David Allen é um gênio. Preciso por em prática isso logo, pra avançar na leitura. To travado na página 29, tentando absorver o máximo. É cristalino como água essas lições, porém, requer uma boa quantidade de atenção e um certo tipo de trabalho mental. Interessantíssimo.


Quanto a música do Capital Inicial, O Passageiro, do começo do post, cabe uma certa reflexão. De fato, dá pra encarar como analogias. Vamos lá:

Eu sou o passageiro - Eu sou um passageiro. E você? Com certeza. Afinal, independente de qualquer crença, ceticismo ou caralho á quatro, estamos apenas de passagem. Seja para o céu ao lado de Jesus e os anjinhos, para o Mundo Espiritual, para outras vida, ou a puta queo pariu (Entenda-se: Morte morrida, matada, suicidada ou qualquer outra coisa que te leve pra debaixo da terra ou pra fornalha de uma cremação e pronto, fim de papo). Vale ressaltar o outro lado da análise: Nada dura para sempre, ou seja, tudo passa. Prefiro encarar que tudo se renova, evolui. Mas no português boca-a-boca, nada dura para sempre, ou seja, as coisas passam pela nossa vida no momento e vão embora quando se menos espera.

Eu rodo sem parar - Rodamos sem parar. E isso cabe mil interpretações, puta queo pariu! Mas vamos na que importa. Na vida, no presente. Nos movimentamos de um lado para o outro, em busca de felicidade, dinheiro, amor, ou tudo junto. Fato é: Nunca estamos estagnados, por mais que achemos que estamos. Pelo menos pra mim, o foda é a sensação de estar estagnado. E cá entre nós, cientificamente falando: NUNCA estamos estagnados por dois simples motivos que dispensam explicações: Rotação e Translação. Sem mais.

Eu rodo pelos subúrbios escuros - Isso encaixa perfeitamente em uma analogia aos problemas do cotidiano, as fases ruins que nossas vidas mergulham de vez em quando. Porém, já diz na frase "rodar". Ou seja, não, as coisas ruins também não duram pra sempre e nem ficamos estagnados nelas. Alguns "rodam" mais rápido, outros não. Mas aí vai da evolução e força de vontade de cada um.

Eu vejo estrelas saindo no céu - Estrelas... Pode-se considerar pessoas que se vão (Seja morte, viagem pra longe, se mudam pra mais longe ainda) ou personificação de coisas boas, que assim como as ruins, não duram pra sempre. NAQUELE estado. Como já disse, sou da opinião que nada continua da forma que é por muito tempo, sempre se transforma e evolui. Sempre.

É o claro e o vazio do céu - Essa frase sim é interessante. Como algo pode ser claro e vazio ao mesmo tempo? Totalmente contraditório. Porém, é assim que algumas coisas são. Depende muito do ponto do observador. Sabe o que é mais doideira ainda? Meio claro, meio vazio. Tipo uma pizza de 2 sabores, sabe? Que é cobrado sempre o preço do sabor mais caro! Ok, isso foi inútil, mas eu ri. Essa frase eu realmente deixarei de lado. Tem mil e uma interpretações. Eu tenho a minha e pra descrevê-la com coerência e de forma compreensível, ficaria mais longa que a parte do 24 Horas, somado a esse fragmento.

Mas essa noite tudo soa tão bem - http://indiefinite.wordpress.com/2010/05/23/sad-but-true/ Créditos pra C.M.! Gostei desse texto, por que não utiliza-lo?



Cara, chega, na boa. Esse é o maior post da curta história desse blog. E por hoje, pessoa... É SÓ!

Um comentário:

  1. Genial sua análise da música do Capital, curti mesmo. E preciso comentar que não sabia que você tinha gostado tanto do meu texto a ponto de citá-lo aqui, hahaha.

    ResponderExcluir