Like a falling rain

The stars above guide me and moonlight is free

terça-feira, 27 de julho de 2010

André Cantarelli

Salvo de devaneios complexamente desvairados, pairamos sobre a imensidão de possibilidades e metas que nos perseguem de tempos em tempos.

Adequando-se a realidade como ela é e visualizando todas as coisas como não são, é interessante convir que de fato, podemos estar perdidos, o que nem sempre é ruim. Vou além: Nunca é.

Sempre há um ponto de vista diferente, uma análise profunda vindo do leste, quem sabe do oeste. Nada sendo tudo e tudo sendo nada, fica impossível prever o amanhã sem que o hoje seja levado em consideração.

Fujo dos paradoxos constamente, porém eles sempre me encontram, e é chegado a hora em que você se vira de lado e descobre o quão tudo está conectado e faz sentido, deixando para trás quaisquer possibilidade para coincidências e acasos do destino.

Não existem aparências, nem meias-verdades. Existe apenas a convicção e a confiança de que em um mundo feito de nada, o tudo prevalece. Não importa o que você faça ou o que você diga, as realidades o pegarão quando menos esperar. O universo conspira de acordo com seus atos, pensamentos, intenções e palavras.

Chorar é ineficaz. Agir sim, muda os rumos de uma história. História de um mundo, de um país, de uma cidade, de uma vida, de uma molécula. Faça essa história a cada segundo e veja seu corpo desintegrar e renascer, num passe de mágica.

No fim das contas, você é uma peça e também é o tabuleiro. Jogue como se fosse o último suspiro vital de sua longa e breve existência, não importando qual será o próximo passo, apenas fazendo desse o melhor possível. Sem arrependimentos, sem visões, sem temores. Apenas dê o seu máximo, mesmo que ele seja um simples gesto de carinho. Seja forte e terá toda força. Seja tranquilo e terá toda a paz. Apenas faça.

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