Like a falling rain

The stars above guide me and moonlight is free

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Do Alto dos Montes

Ó meio-dia! Tempo festivo!
Ó jardim do verão!
Inquieta ventura em se deter, atentar e esperar: -
Pelos amigos aguardo, dia e noite disposto:
Onde estão, amigos? Venham! É tempo! É tempo!

Não foi para vocês que o cinza da geleira
Se enfeitou hoje de rosas?
É a vocês que o riacho procura, e ansiosamente afluem
E se batem ventos e nuvens, mais alto no azul,
Para observá-los a distância, como pássaros na espreita.

A grande altura lhes preparei minha mesa: -
Quem habita tão próximo
Às estrelas, e às escuras distâncias do abismo?
Meu reino - que reino se estendeu mais longe?
E o meu mel - quem o terá provado?

- Aí estão vocês, amigos! Como, não é a mim
Que estão a buscar?
Vocês exitam, surpresos - oh, melhor se tivesse rancor!
Eu - não sou mais eu? Mudaram a mão, o rosto, o passo?
E o que sou, amigos - não sou para vocês?

Terei me tornado outro? A mim mesmo estranho?
De mim mesmo evadido?
Um lutador que a si mesmo subjugou demasiadas vezes?
Que demasiadas vezes se opôs à própria força?
Ferido e detido pela própria vitória?

Procurei onde o vento sopra mais cortante?
Aprendi a viver
Onde ninguém vive, em ermas zonas de ursos brancos,
Desaprendi Deus e Homem, oração e maldição?
Tornei-me um espectro que caminha nas geleiras?

- Velhos amigos! Vejam! Agora parecem pálidos,
Cheios de amor e de horror!
Não, partam! Não se aborreçam! Aqui - não poderiam habitar:
Aqui, neste longínquo reino de pedras e gelo -
Aqui é preciso ser como caçador e igual à cabra montesa.

Um mau caçador me tornei! - Vejam como
Está tenso o meu arco!
O mais forte é aquele que logrou dessa tensão - -:
Mas agora, cuidado! Perigosa é a seta,
Como nenhuma outra, - fora daqui! Para o bem de vocês!...

Já se vão? - Ó coração, suportaste bastante,
Forte permaneceu tua esperança:
Mantém abertas para novos amigos as tuas portas!
Deixa os velhos! Deixa a recordação!
Se outrora foste jovem, agora - és ainda mais jovem!

O que uma vez nos ligou, o laço da mesma esperança, -
Quem lê ainda os sinais,
Empalidecidos, que há tempos o amor ali inscreveu?
Eu o comparo a um pergaminho que a mão
hesita em segurar, - como ele engrecido e consumido.

Já não são amigos, são - como chamá-los? -
Somente fantasmas de amigos!
Eles ainda batem, à noite, em meu coração e minha janela,
Olham para mim e dizem: "mas éramos amigos!"
- Ó palavras murchas, que um dia cheiraram a rosas!

Ó anelo da juventude, que não se compreendia!
Aqueles por quem eu ansiava,
Que julgava como eu transformados, comigo aparentados,
O fato de envelhecerem os afastou de mim:
Somente quem muda pertence ao meu mundo.

Ó meio-dia da vida! Segunda juventude!
Ó jardim do verão!
Inquieta ventura em se deter, atentar e esperar!
Pelos amigos aguardo, dia e noite disposto,
Pelos novos amigos! Venham! É tempo! É tempo!

Esta canção acabou, - o grito doce da saudade
Morreu na boca:
Um mago foi seu autor, o amigo da hora certa,
O amigo do meio-dia - não! não perguntem quem é ele -
Aconteceu no meio-dia, quando Um se tornou Dois...

Agora celebramos, seguros da vitória comum,
A festa das festas:
O amigo Zaratustra chegou, o hóspede dos hóspedes!
Agora o mundo ri, rasgou-se a horrível cortina,
É hora do casamento entre Luz e as Trevas...


Nietzche, Friedrich - Além do bem e do mal.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dialéticamente revolucionando

As Transações

Noventa e nove por cento dos pensamentos humanos são negativos e prejudiciais.
O que somos aqui é o resultado de nossos próprio processos mentais.
O homem deve explorar sua própria mente se quiser se conhecer, se valorizar e se auto-imaginar corretamente.

A dificuldade da análise introspectiva, profunda, está na contratransfrência Esta dificuldade se elimina com as análises estruturais e transacional.

É importante segregar e dissolver certos agregados psíquicos indesejáveis fixados em nossa mente de forma traumática.

As análises estruturais e transacionais combinam-se inteligentemente nessa questão de exploração do Ego.
Qualquer agregado psíquico deve ser previamente segregado antes de sua dissolução final.


A Revolução da Dialética - Samael Aun Weor

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Never waste your truth

Muitas vezes paro e penso no passado. Tantas coisas assolaram minha mente nos últimos tempos, e o mundo continua o mesmo. Tantas oportunidades desperdiçadas, e o mundo continua o mesmo. Poderia ser diferente.

Histórias mal resolvidas, sentimentos enterrados vivos. Pois é, eles nunca morrem, já dizia Karol K. Truman. O que fazer, então? Subconsciente em ação, colocando à mesa os mesmos sonhos de tantas outras noites, sendo esses não muito agradáveis, desse ponto de vista. De fato, o mundo continua o mesmo.

Sou movido a paixão. Não existe motivação o bastante sem esse sentimento que faz a roda girar, gerando energia aos pontos vitais. Tal sentimento tem estado ausente de minha vida já a algum tempo, sem obtenções de maiores êxitos. Mas o que é o êxito, se não um estado da mente?

O grande problema de nadar contra a maré é que dificilmente se sai do lugar. Continuo nessa jornada sem início, meio e fim, buscando algo que eu não sei o que. Preso em algum estranho obstáculo interior, caio no ringue e me levanto. Vou às cordas. Caio novamente. Não tenho medo. Levanto. Caio de novo. E lá estão as cordas para me amparar novamente. Quem se importa? Uma jornada de sucesso sempre há seus obstáculos, os chamados desafios. Coincidentemente, sempre tive uma atração fatal por eles.

É um lado alternativo de minha personalidade, sempre querendo provar pra mim mesmo o quão bom sou e o quão longe posso ir. Por esse motivo que nunca jogo a toalha por razões exteriores, apenas quando acho o desafio não mais atrativo e conseqüentemente, não vale a pena lutar por ele.

Inegavelmente, me auto-afirmo nesse texto, como todos vocês, escritores, autores, literários, simpatizantes e caralhos a quatro, quando resolvem escrever sobre sua personalidade ou sua própria vida. Um grande hipócrita é quem pensa o contrário e engana a si mesmo. As vezes o espelho é cruel.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

The road

Era uma da tarde. Brincadeiras, risadas e gozações me incomodavam profundamente. Não tinha aonde se esconder, aqueles sons pareciam dominar todo o terreno por trás daqueles portões, por maior que ele fosse. Resolvi seguir um rumo solitário. Em um estado alterado de consciência, só me restavam dois caminhos: O da esquerda, pela estrada de terra que rumava até a Vila de Americana, onde haveria pessoas vivendo suas vidas interioranas, nos botecos ou simplesmente rumando até o centro da cidade, com seus respectivos meios de transportes. Não me parecia uma boa idéia ver pessoas naquele momento.

O caminho da direita era mais atraente. Apenas o canavial, uma estrada de terra batida, com enormes plantações a sua volta. Nunca havia caminhado por aqueles lados. Tinham certo temor, nunca tinha visto ninguém a pé por ali, apenas com carros, motos e bicicletas. Aquele era meu caminho.

Sem nenhum pertence, andei sem rumo. Um isqueiro e três cigarros no único bolso da bermuda eram tudo o que eu precisava naquele momento. Não tinha documento, nacionalidade, dinheiro e nem qualquer tipo de aparelho eletrônico roubando minha atenção. Era apenas um ser humano de carne e osso, como qualquer um. Se morresse ali, seria enterrado como um indigente. Eu realmente não me importava. Não queria ser um paulista ou ter um telefone celular tocando. Aquele era o meu momento. Eu e a estrada, ninguém mais.

Caminhei confiante, com aquele sentimento de ser parte de um todo aflorado a cada passo. O Sol ardia em minha pele, contrastando com o gélido vento que ali estava presente. Andava próximo as matas ao lado, e sempre havia um barulho estranho. Seriam cobras, talvez? Possível. Não fazia diferença. Nada impediria minha jornada de continuar em frente. Eu não era o André, eu não tinha medos, temores ou preocupações. De alguma forma, estava ligado a todas as pessoas do mundo e com nenhuma ao mesmo tempo. A vida urbana não fazia sentido.

Avistei ao longe um ponto mais alto, bem no meio da curva. Era um bom destino. Quanto mais eu chegava perto, mais barulho a plantação de cana fazia. Meu ego medroso dizia para abandonar o plano inicial, mas ele não tinha vez. Não naquele lugar. Segui andando até o ponto específico. Daquele ponto, era possível ver os três caminhos que se seguiam, com uma fábrica de vidros ao fundo. Um deles, eu avistava um sítio, era o caminho de volta. O outro caia direto na Rodovia Castelo Branco, o outro caminho de volta, para São Paulo, desta vez. O terceiro era o atalho para a cidade, por onde passamos muitas vezes sobre quatro rodas. Admirei aquela paisagem por alguns segundos e resolvi voltar por onde tinha vindo.

Ao voltar, estava contra o vento, e esse mais forte do que nunca. Todas as plantas daquele lugar pareciam me saudar, vibrando em um ritmo uníssono. Ergui os braços e as saudei de volta. Eu ainda era um indigente, mas naquele lugar, eu não precisava ser alguém. Não precisava de uma identidade, de dinheiro ou até mesmo de uma história. Eu apenas estava lá com o que eu tinha de mais valor.

Seguindo em frente, cruzei o caminho de duas motocicletas. Apenas olhei seus motoristas, que me olharam de volta. Apenas mais um andarilho, era isso que eu era. Quando mais próximo chegava do meu local de origem, os questionamentos e os medos foram voltando aos poucos. Lembrei do meu nome, de quem eu era naquele meio. Inclusive pensei em olhar que horas eram no celular, até lembrar que não estava com ele, justamente por esse motivo. Vi mais pessoas nos sítios em volta, cachorros latindo descontroladamente. Estava sendo visto e notado pelos poucos ali, realmente estava chegando. Abri aquela porteira com a mesma sutileza da saída, entrei e novamente meus ouvidos foram preenchidos pelas risadas daquelas pessoas familiares, que sempre estão de bom humor. Juntei-me a eles novamente e foi dessa forma pelas próximas horas do dia.

Não sei quanto tempo durou aquela aventura, nem à distância percorrida. Eu era apenas um indigente e nunca estive tão feliz por ser aquilo: Um nada e um tudo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Crise criativa. Sem inspiração pra escrever algo de que me orgulhe faz algum tempo.
O silêncio vale ouro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Força, Paz, Amor, Vitória e Coragem.


Cinco elementos básicos. Está na hora de assumir o controle novamente, correto? Pois é. O Playground fechou, cada um tome seu rumo.
Voltando para o comando, é chegado o momento de mostrar quem sou de verdade. O que me pertence e o que não me pertence.
Essa noite será de luta.

André Cantarelli voltará? Se sim, não o mesmo...

This day we fight!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Real World?

Qual o tesão insano de uma roleta russa? Você pode perder a sua vida em um simples puxar de gatilho. Pensando bem, a vida é uma roleta russa. Pode-se perder tudo a qualquer momento. Sua família, seus amores, dinheiro, sua vida, absolutamente tudo. Esteja preparado para isso. Viva como se cada passo fosse o puxar do gatilho de uma arma em um jogo desequilibrado, aonde a realidade mostra sua verdadeira face.

A emoção está em andar sobre o fio da navalha, saber que o amanhã é fruto do hoje, mas ainda sim diferente. É a essência principal do Carpe Diem: Todas as coisas perecerão, aproveite enquanto as tem. Que seja um dia, um ano ou um século. Faça ser perfeito na pura imperfeição.

Cada segundo um novo desafio, cada minuto uma nova maneira de agir. Se pudesse definir a Vida em uma só palavra, seria Mudança. É uma constante invariável, cada passo significa muito mais do que realmente parece. No fim das contas, prefiro ser a mudança, aberto para tudo o que me contradiga e encontrar a paz dentro de mim, livre de qualquer influência externa, apenas moldando meu mundo.

Como você pode definir a realidade como substancial se o que a define é insubstancial?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Explorando - Introdução

Este texto será divido em duas ou três partes, não decidi ainda. Por ora, aqui está à primeira, que também podemos chamar de Introdução.


A emoção controla a razão? Somos mesmo reféns dos sentimentos? O que cria os sentimentos? Defina emoção.

São questionamentos cotidianos do mundo moderno. Atualmente, pessoas usam a tecnologia para tudo. O computador, a energia elétrica, telefones móveis etc. São os famosos milagres da ciência. Tão adorada ciência, razão de debates e de vida de muita gente. Pare e pergunte-se: Quem “inventou” a ciência? Quem está por trás de tudo o que usamos hoje em dia? Engraçado, não é? A resposta é: Homem. Poderia muito bem ser você. Cientistas são colocados em pedestais absurdos, tratados como divindades e nada mais são do que simples homens. De carne e osso e não são à prova de balas. O que te difere de um cientista fodão? Vou além, o que te difere de qualquer pessoa bem-sucedida do mundo? São partes do mesmo todo, feitos do mesmo material. Nascidos da mesma forma morrerão da mesma forma. Seus aspectos exteriores, vulgo máscaras, de nada valem, pois a essência é igual.

O que te difere de um mendigo? Provavelmente as histórias, claro. Mas foi alguém que fez o cidadão morar nas ruas ou foi opção dele? Muitos casos de pessoas muito ricas, que ao perder tudo enlouqueceram e foram levar essa vida. Pergunto-te, você faria o mesmo? A partir do momento em que perde tudo, deixaria a insanidade tomar conta e viveria na rua? É tudo uma questão de escolha, sempre é. Traçado esse paralelo entre “fodões” e mendigos, ficamos no meio, nas pessoas “normais”. Eu e você?

Com certeza é mais fácil aceitar que somos o que somos e ponto final. Tenho defeitos, mas quem não tem? Muito simples. Logo, posso crer que sou limitado, pois o destino ou os deuses assim quiseram. Também posso pensar no por que as coisas são como elas são e esperar respostas do além, ou que o intelecto que me foi concebido na hora do meu nascimento me trará uma resposta mágica, na qual possa desenvolver uma teoria e virar um fodão. Tudo assim, do nada. Sou realista e inteligente.

E se eu te disser que isso não existe? E se eu for além, e te disser que você pode controlar o seu tão amado intelecto, direcionando sua mente para coisas produtivas? Pois é meu amigo, você pode. É chegada à hora de responder as perguntas do início.

A emoção controla a razão? – Não.
Somos mesmo reféns dos sentimentos? – Não mesmo.
O que cria os sentimentos? – Sendo mente e corpo algo único e interdependente, é desnecessário dizer que é o primeiro. As experiências exteriores são apenas as informações que chegam e são processadas pelo cérebro, gerando reações que são repassadas para o físico pelos cinco sentidos naturais.
Defina emoção. – São sensações puramente físicas. Exemplo: O famoso friozinho na barriga é algo cinestésico (tato).

Outro exemplo para ilustrar: Encontra-se uma pessoa na qual você realmente goste. Avistando-a, sua mente associa a situação com uma lembrança positiva, o que desencadeia uma emoção. Primeiro você a vê, depois você sente. Logo, isso foi criado, não é algo que exista simplesmente por existir. Esse é o conceito inicial, é um fato. Basta prestar atenção em si mesmo, antes de negar com seu discurso pseudocientífico “Eu sou inteligente e realista”.

Tente você mesmo. Um bom exercício: Lembre-se de uma situação positiva, na qual você sentiu-se bem. Lembre das cenas, dos sons. Visualize isso na sua mente. Viaje na experiência, sinta o que sentiu. Interrompa o processo. Agora, pense em uma situação negativa. Lembre da cena e viaje nela, mas não muito. Note as sensações que esses dois testes lhe proporcionaram. Como você se sentiu? Na primeira, muito bem. Na segunda, mal. Algo mudou no mundo exterior? Você criou esses sentimentos sozinhos e olhe só como isso afeta o seu humor. O pensamento é o criador e a criatura nunca o superará, pois não tem recursos pra isso. Os sentimentos são puramente criações da mente e você pode mudar e direcioná-los quando e como bem entender. Como começar? Aceite o fato, você acabou de ver que é funciona!

Fim da parte I.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Waking up from the American Dream

Acordando do sonho. Um grande problema quando o mesmo é confundido com a realidade.



Incríveis monotonias sagradas, procura-se um Super-Herói à moda antiga, montado em seu fiel cavalo de raça, quando mais se parece um escorpião em seus ombros. Uma picada fatal é tudo o que lhe resta. Cego por sua crença irreal ele grita para o além. Não existe mais esse tipo de herói.

Coragem e heroísmo perderam totalmente o seu valor na irrealidade. A luta é diária, não somente contra vilões buscando o caos. Esses antagonistas também não existem. Você escolhe o caminho a seguir e recebe cada centavo de sua escolha de volta. Cada decisão tomada é um mundo diferente que foi criado. A criatura nunca superará seu criador, pois este sempre estará um passo a frente.

Surpresas desembocando noite e dia em lagos pacíficos, transtornando os seres ali presentes. Alguns tentam controlar a ansiedade em torno da tempestade, outros entram no embalo da fúria natural. Esse lago talvez pareça com algum lugar da minha mente, em sua eterna batalha contra egos impróprios e empossados de territórios vis, como quem os comanda. Falta de pulso define o batalhão, armado com idéias ridículas sobre coisas banais.

Apenas a ponta do iceberg é notada no imensidão de emoções e reflexões de um ser ascendente, que decai ao limbo por muitas vezes. Pode não significar nada para o ator, a menos que ele seja o autor. Nesse imbróglio os fracos são diferenciados dos fortes, a amargura corrompe um homem santificado pelas ações anteriores, contradizendo suas maiores virtudes e pensamentos. Liberando cargas altamente negativas e contagiosas, abalando estruturas mortais para quem o vê declinar sobre o reino infinito.

Não há mais lugar para falsos profetas no céu e nem no purgatório. Nada disso existe, de qualquer modo. Inferno também é só mais um devaneio de mentes medíocres, propensas a dor e ao sofrimento mútuo. Bem vindo ao céu. Bem vindo ao inferno. Bem vindo a sua vida. Bem vindo a irrealidade. Bem vindo ao sonho.


É hora de acordar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Don't give up

Instinto animal em uma caçada voraz pelas necessidades, amargando visões de um passado súbito e futuramente inconstante. Criando e negando dilemas de sua existência pura, não identificando clareza e insanidade. Os menores e melhores fluxos de força movendo grandes rochas para lugares aleatóriamente desconhecidos, abdicando de anti-matéria em seu estado vegetativo natural.

Obtendo essa compreensão, possivelmente pode-se crer que a manipuladora síntese de soluções absurdamente criativas, regem o universo paralelamente à magníficas ondas de energia do centro primordial. O que dizer a si mesmo? Perca-se e encontre-se.

Fogo e luz caminham entrelaçados nessa jornada de homens fortes e incrivelmente dotados de inteligência, quando se observados por certo ângulo, nada mais são que marionetes de um "destino" casual e frio. Não acredito em coincidências, apenas na divindade do Eu.
Você?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Effects

As frases de efeito têm esse nome justamente por causar algum efeito em quem as lê. Triste que muitas delas tenham virado "chavões", mas é sempre tudo real. Leia-se: Real num mundo irreal e onde nada importa.

Sendo a realidade irreal, o que raios é real? Confesso que não sei. Logo, acho que mais vale dizer sem dizer nada. O talvez prevalece e é feito de acordo com as freqüências enviadas. Só sei que nada sei.

Nesse princípio de possibilidades inimagináveis, se forma uma onda de pensamentos cíclicos e constantes. Não visualizo muitos modos de chegar a alguma conclusão plausível, pois talvez ela nem exista. Sinceramente, não ando me importando com isso nesses últimos dias, inevitável. As coisas que vi e senti dizem por si só, não há palavras que expliquem.

No fim das contas, permaneço intacto na minha bolha pessoal e intransferível, abdicando dos lados ruins de situações que não se concretizaram. Chegada à hora, só tenho a confiança como melhor amiga e a certeza de que minhas ações gerarão reações. Isso vale em qualquer paradigma, em qualquer tipo de mundo na qual se escolha viver. Alguns chamam de física, outros de Deus. É tudo a mesma coisa.

Faço essas as minhas últimas palavras. Últimas do que? Apenas últimas. Do minuto ou do momento, quiçá da vida e da morte. Tudo é exatamente a mesma coisa. Voz interior grita por qualquer coisa, que pode ser mesmo qualquer coisa. Quem sabe? Eu desafio tudo e todos para fazer nada. Talvez você se sinta perdido no começo, mas tranqüilize-se: A melhor coisa de se perder é se encontrar.

Chega de sentidos imorais e inconstitucionais. De nada serve toda essa besteira...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Charada

Percebendo que o princípio também é o fim, é chegada a saudosa hora na qual nada é real. Perdendo-se na antiquada batalha por ideais, de que vale estar limpo aonde não nasce o sol? O horizonte talvez seja apenas mais uma faceta fria e maquiavélica de todas as coisas perdidas e subjugadas.

Razões são apenas traços de um parecer nem tão positivo sobre as coisas que deveriam ser, de modo que retiram sua confiança e boa vontade sobre os fatos sempre citados de forma vertical, e induzindo almas ao eterno erro da soberba. Não há espaço no céu para corações frios e mentes manipuladoras.

A partir do momento em que a chuva começa a cair, é criado um grande impasse entre proteger-se ou encará-la. É apenas uma chuva, não? Que purifique todas as coisas negativas de um mundo de ilusões, forjado por medo e desrespeito alheio. Nada é real e nada é final. Continue sua jornada rumo ao além de todas as possibilidades estrategicamente sancionadas pelo coração. Pressentimentos e intuições cada vez mais assumem seu verdadeiro espaço, esquecido desde muito tempo atrás.

Pode parecer difícil andar na estreita linha do equilíbrio. De um lado, a soberba e do outro os temores, sempre assolando cabeças vazias e sem propósito algum. Se encaixar dentro desse contexto pode ser cruel aos olhos de quem não sente a realidade como um todo. Vale ressaltar que nada é final, sempre uma modificação gélida e enigmática. De que vale aparências... Nada é material. Malditos paradigmas que assolam uma mente calculista como a matemática, cercada de regras e fórmulas que transformam o infinito numa frieza sem tamanho.

Não há mais espaço para ilusões, nem dor. Saboreie o que vê e o que sente. Suas sensações e dignidade são tudo o que lhe pertence, além das ondas quânticas. Sem palavras.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mente caótica em um dia dilemático. Aproveitando-me das fraquezas de um ser simples e possivelmente estúpido, a resposta volta para seu organizador. Quem seria o estúpido? Não existe mais convicção da escolha correta, é apenas uma dádiva obscura e paradoxal. Sem medos e crises, o caos deve ser controlado antes que a fumaça comece a se espalhar por céus alheios, notando os perigos de um confronto direto com seu respectivo dono.

Reciprocidade de falhas a adorações sem sentido, buscando apenas um caminho enigmático, no qual não importa qual a situação ou dom, não há respostas para suas dúvidas. Respeite o meio, não diga a verdade, ela talvez frature seus ossos, assim como seu cérebro.
Tudo o que eu quero é minha própria integridade, não mais forçado a falar ou silenciado pelos egos. Algumas batalhas eles sempre vencem. Not anymore.

Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos, Chaos. 
Addicted to Chaos

André Cantarelli

Salvo de devaneios complexamente desvairados, pairamos sobre a imensidão de possibilidades e metas que nos perseguem de tempos em tempos.

Adequando-se a realidade como ela é e visualizando todas as coisas como não são, é interessante convir que de fato, podemos estar perdidos, o que nem sempre é ruim. Vou além: Nunca é.

Sempre há um ponto de vista diferente, uma análise profunda vindo do leste, quem sabe do oeste. Nada sendo tudo e tudo sendo nada, fica impossível prever o amanhã sem que o hoje seja levado em consideração.

Fujo dos paradoxos constamente, porém eles sempre me encontram, e é chegado a hora em que você se vira de lado e descobre o quão tudo está conectado e faz sentido, deixando para trás quaisquer possibilidade para coincidências e acasos do destino.

Não existem aparências, nem meias-verdades. Existe apenas a convicção e a confiança de que em um mundo feito de nada, o tudo prevalece. Não importa o que você faça ou o que você diga, as realidades o pegarão quando menos esperar. O universo conspira de acordo com seus atos, pensamentos, intenções e palavras.

Chorar é ineficaz. Agir sim, muda os rumos de uma história. História de um mundo, de um país, de uma cidade, de uma vida, de uma molécula. Faça essa história a cada segundo e veja seu corpo desintegrar e renascer, num passe de mágica.

No fim das contas, você é uma peça e também é o tabuleiro. Jogue como se fosse o último suspiro vital de sua longa e breve existência, não importando qual será o próximo passo, apenas fazendo desse o melhor possível. Sem arrependimentos, sem visões, sem temores. Apenas dê o seu máximo, mesmo que ele seja um simples gesto de carinho. Seja forte e terá toda força. Seja tranquilo e terá toda a paz. Apenas faça.
"Quem pode?

Se você acha que está derrotado, você está. Se acha que não se atreve, não o fará. Se gosta de ganhar, mas acha que não pode, é quase certo que não poderá. Se acha que vai perder, já está perdido, pois neste mundo
descobrimos que o sucesso começa com a vontade de uma pessoa.
É tudo um estado de espírito. Se acha que você é inferior, você é. Você tem que pensar alto para subir. Tem que ter certeza de si mesmo, antes que você jamais possa ganhar.
As batalhas da vida, nem sempre cabem à pessoa mais forte ou rápida, pois cedo ou tarde, quem vence é a pessoa que acredita que pode!
Fé e Coragem, Confiança e Amor são as únicas coisas reais na vida.

Aproveite seu tempo e faça acontecer. Você pode."

domingo, 11 de julho de 2010

Memory is alive

Boa noite!

Quinta-feira parti rumo a Praia Grande / Mongaguá novamente. Sexta tive uma das melhores experiências da minha vida. Sábado também foi um dia de grande paz. Consegui exatamente o que eu queria: Paz. Meu retiro foi ótimo, consegui deixar tudo na cidade, curti apenas meus momentos de tranquilidade e liberdade. Sem pressa, sem compromissos, apenas fazendo o que deveria ser feito. Posso dizer que estou melhor agora.



Você se lembra do tempo passado
Você se lembra de lágrimas, como raios de ouro no céu
Você se lembra, você acredita que tudo foi dito e feito
Ou é apenas o começo, rasgando, congelando-me
Você se lembra do tempo passado
Ou é muito doloroso para você
Você se lembra de dias passados ao sol, os tempos que compartilhamos
É absolutamente claro para mim, na memória

Talvez eu tenha ido longe demais, em uma das minhas voltas
Mas ninguém pode tirar o que eu já aprendi
Memória vive na sombra, nunca mais vou culpar
E eu juro até o fim dos meus dias, eu não vou esquecer um momento

Queimar as vezes, queimam-se as lágrimas, esquecer quem é a culpa
Mantenha a sua mão e ver com os anos
Você é apenas um homem tolo mortal
Talvez eu tenha conhecido muito tempo apenas como resumo todos nós vivemos
E eu vi cicatrizes raiva como inútil tudo aquilo que nós acreditamos

Queimar as vezes, queimam-se as lágrimas, esquecer quem é a culpa
Mantenha a sua mão e ver com os anos
Você é apenas um homem tolo mortal
E quando não há nada mais deixou de sonhar
E nenhum lugar para passear
As lembranças vão estar lá para você
Para lhe dar paz de espírito

Talvez eu tenha ido longe demais, em uma das minhas voltas
Mas ninguém pode tirar o que eu já aprendi
Memória vive na sombra, nunca mais vou culpar
E eu juro até o fim dos meus dias, eu não vou esquecer um momento

Queimar as vezes, queimam-se as lágrimas, esquecer quem é a culpa
Mantenha a sua mão e ver com os anos
Você é apenas um homem tolo mortal
E quando não há nada mais deixou de sonhar
E nenhum lugar para passear
As lembranças vão estar lá para você
Para lhe dar paz de espírito

E quando não há nada mais a ganhar
E não vale a pena correr riscos esquerda
As memórias será verdade para você .....
Na memória, na memória ...
Memória está viva
 
In Memory - Nevermore

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Challenge

http://www.golfinho.com.br/download/desafiomental.pdf

Altamente true, cumpra o desafio. Compromisso pessoal.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Doors

"Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se! Mas também tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida. Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.



Autor Desconhecido

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Em algum lugar do longínquo ano de 2007...

Escute a voz de sua alma enquanto seu corpo parece deteriorar-se.
Nada está perdido quando há esperança. Por mais duro que o golpe possa ser, não é suficiente para derrubar quem está sozinho.





André Cantarelli

domingo, 4 de julho de 2010

Shut your mouth and open your mind

Batalha vencida. Próxima.

E lá vamos nós novamente... Procurando respostas interiores e suas respectivas ações no mundo exterior. Não aplico muita coisa do que eu prego, isso é frustrante. Apenas uma batalha foi superada, agora é que a "porca torce o rabo". Passado uma fase de superação, volta a complicação. Mente aberta para encarar esses empecilhos que tem me atrapalhado nos últimos dias. Inexplicável a sensação que tomou conta de mim no dia de ontem. Nada parecia fazer o menor sentido, ao contrário do resto da semana.

Sempre é esse grande paradoxo, o que reforça mais ainda o equilíbrio indiscutível que esse universo é regido. Hoje, meu braço pagou por mais atitudes errôneas de minha parte. Ahh as "coincidências"... sempre presentes!

Estou aqui tentando justificar o injustificável, lutando com todas as forças contra uma possível bad que quer tomar o controle de novo. Não dessa vez. Não hoje. Não agora.

Mais uma vez, eu nem tinha muito o que dizer ao vir pra cá. Nem acho necessário fazer discursos e/ou palestras a respeito de determinados assuntos. Quero estar bem hoje, sorrindo e transpirando boas energias. Amanhã, é um novo dia a ser escrito. Eu amo essa vida e essas batalhas, preciso vencê-las.

Como diria alguém aí, Tomorrow never knows.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Like a dream

Certa vez, um jovem garoto acordou com um sentimento estranho. Ele estava cansado de ser quem ele era, de sentir as coisas que ele sentia e de sua rotina entediante. Seus sentimentos pareciam não existir. Não tinha sonhos e nem havia nada que o alegrasse o bastante. Pensou em mil coisas. Utilizava o álcool para se divertir e socializar com aquelas pessoas que ele ainda não conhecia muito bem, mas que lhe pareciam boas pessoas. Realmente eram para aquele momento.

Devido ás novas situações, tudo o que ele tinha era a sua determinação, que em nenhum ponto de sua vida havia lhe abandonado. Forte, ele sempre passou pelas barreiras externas que apareciam, exceto pelos problemas do passado que sempre o cercavam, não importando aonde ele fosse e o que ele fizesse. Do alto de seu egocentrismo, nunca admitira pra si mesmo os seus próprios erros e as conseqüências posteriores dos mesmos na sua vida, direta ou indiretamente.

Alguns meses se passaram, ele continuava sua jornada de ceticismo, sem respostas, sem atitudes. Tudo o que fazia era se importar com futilidades, reclamar da vida, tentar justificar seus erros pra si mesmo e se achar o cara mais foda do mundo, veladamente. A situação começou a fugir do seu controle e os probleminhas só aumentavam, de acordo com a sua satisfação dos recentes acontecimentos. Obviamente, sua garra permanecia intacta. Era muito bonito ver alguém com tanta vontade de vencer, com o brilho nos olhos e com a confiança que tinha nas pessoas que o cercavam. Ele sempre foi assim.

Um dos maiores erros desse jovem foi á vida inteira achar que a culpa era de alguém, ou até mesmo que alguém poderia resolver seus problemas, o que nunca aconteceu, causando mais indignação e reclamação. Era alguém ácido, seco, taxado por muitos como rebelde e/ou revoltado, o que aumentava mais ainda sua vontade de mostrar para o mundo o quanto ele estava certo. Mas não estava. Somente o tempo o mostrou o quão errado, egoísta, egocêntrico e chato ele vinha sendo todos esses anos. Houve um choque de realidade.

A nuvem de confusão pairou sobre sua mente incrédula e seu corpo fechado. Como dinamite, todos aqueles conceitos errôneos, que desenvolveu durante os anos de dominação plena do ego, se explodiram num piscar de olhos. Houve influências “externas” para que esse “boom” acontecesse, claro. Porém, nada que ele não tivesse deixado entrar e seu Ser tivesse interpretado como bom ou no mínimo, interessante. Sua mudança de atitude e comportamento foi rápida e nítida. De repente, aquele cético cabisbaixo deu lugar a alguém otimista e ansioso por epifanias. Durante dois meses, fez descobertas que nunca tinha feito. Conheceu pessoas totalmente essenciais na sua vida, realizou coisas que nem sabia que realmente gostava. Abriu o leque, largou o ceticismo e se focou em alguns objetivos que o chamavam a atenção.

Por outro lado, algumas coisas de que ele gostava tanto anteriormente, não eram mais tão atraentes. O novo parecia interessante, mas algo dentro dele o impedia de crescer e buscar essa novidade. Os problemas que a vida toda ele adiou, o travaram numa batalha interna muito difícil.

Estava criado um impasse: As coisas que ele foi se tornando durante todos os anos da sua existência, lutando ferozmente contra todo aquele novo que o fez sentir-se como nunca havia estado antes. A comodidade e a zona de conforto o prenderam de tal forma, que se estendeu um grande mal-estar interior. No fundo, foi uma guerra fria entre ego e Consciência, na qual a dúvida o cercou. E lá estavam os problemas ainda, afetando diariamente suas ações, reflexões e pensamentos. Alguns deles se tornaram insuportáveis. De fato, ele não agüentava mais perder sempre e arrumar uma justificativa para as suas falhas. Sempre era culpa dele. Cada erro, cada falha, cada probleminha. A existência do Karma era inegável. Após ter visualizado muitas coisas, não tinha como não aceitar as verdades. Não havia mais lugar pra ceticismo ou desculpinhas, tudo o que ele precisava fazer estava em suas mãos.

No dia em que ele abriu os olhos, decidiu enfrentar de peito aberto, mesmo sabendo que não seria simples. Primeiro, ele meditou. Descobriu que nada seria possível enquanto não conseguisse as rédeas de si mesmo. Pensou, lutou, sentiu, intuiu. Aquela era a coisa certa a se fazer. Juntou todas as dúvidas e as guardou em uma caixa. Estava em paz e com a mente tranqüila, como não ficava há certos meses. Arregaçou as mangas, se preparou físico e psicologicamente para a missão e rumo a ela partiu. Os detalhes da missão foram confidenciais.

Chegou em casa contido. Sentou-se na cama e sentiu uma felicidade imensa tomando conta. Ele cumprira a missão que havia sigo designada por ele mesmo. Enfrentou os medos e as dúvidas, que apesar de guardadas na caixa, ainda o afetavam. Foi soberano, como nunca havia sido em sua vida. Abriu o compartimento e soltou-as. Ficou frente a frente com quem tanto o prejudicou, toda a sua vida. Olhou-as nos olhos, como o caçador que está próximo a sua caça. Elas tentaram entrar e ele não se moveu. Seus olhos brilhavam de maneira diferente agora. Havia fogo dentro deles, junto de uma luz descomunal. Com sabedoria, ele apenas assoprou-as, fazendo com que se dissipassem. Não havia mais dúvidas. Vendo aquela cena, o medo tratou de não se mover. Ele não tinha mais controle sobre aquele garoto, ele não o afetava mais. Saiu de cena antes que tivesse o mesmo fim. Não havia mais medo.

Os dias se passaram e tudo o que tomava conta dele era a felicidade. Uma onda imensurável de alegria, força e determinação entraram em cena. Nesse momento, ele encontrou seu caminho, como nunca havia achado antes. Tinha a convicção de que poderia ser e fazer tudo o que quisesse. Continuava sem sonhos, mas isso não era mais necessário. Resolveu que deveria viver a sua vida sem previsões e imaginações, sempre focado no presente e nas palavras que estava escrevendo nas páginas em branco. Páginas essas, que pertenciam ao livro de sua vida, escrito dia após dia, semana após semana. Ele não fez planos. Guardou toda a felicidade no seu peito, para que tomasse conta por completo, expelindo todo o tipo de energias ruins e anti-matéria.

Nas páginas de seu livro, ele escreveu o quão era grato a vida e como as regras que regem o universo são fantásticas. Sabia que venceu apenas uma batalha, dentre tantas outras que ainda precisaria enfrentar. Nada disso importava nesse momento. Ele só queria aproveitar cada segundo de sua felicidade.

Hoje, o dia foi do caçador.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Boa tarde,

Um belo dia hoje, por sinal. Sol apareceu, contrastando bem com a brisinha gelada. Um tempo no mínimo agradável.
Acabo de assistir a vitória (óbvia) da CBF contra a empenhada, porém pouco brilhante, seleção Chilena. Como bem sabem, não torço pra seleção brasileira. Não existe esse lance de patriorismo, da "Pátria de Chuteiras", como todos tentam pregar. É futebol. Apenas um time de futebol, nada mais do que isso. Portanto, não sou menos patriota (não que eu seja) por não torcer pro time da CBF. Não tenho a menor paixão por esse time, nem me soa simpático, muito devido a seus principais personagens.
Alguns me taxam de rebelde por esse tipo de atitude, mas sinceramente, não me importo. E não posso negar que acho muito engraçado quando a seleção se fode. É tipo muito engraçado mesmo! Meu ponto de vista, minha forma de agir, não acho aceitável provocações baratas a respeito dessa escolha. É apenas futebol! Aproveitemos!

Meus últimos dias tem sido ótimos. Finalmente me encontrei, resolvi certos problemas, inclusive um daqueles bem tensos. As vezes por meios equivocados, mas que deram redondamente certo no final. Procurei alegria, confiança, força, juntados a minha determinação e bom senso padrão. Não tenho do que reclamar.

No fim das contas, é isso que todos procuramos: Se encontrar. Num mundo tão grande, com tantas pessoas e INFINITAS possibilidades, nem sempre é fácil. A dificuldade é justamente entender e colocar em prática que fatores externos não acontecem, enquanto não estiver o mínimo bem consigo mesmo.
A melhor forma de transmitir boas energias pros outros e pro mundo, é estar bem consigo mesmo. Não importa quantos erros, quantos testes ou quantas decepções. Quando não se está bem, é VITAL querer melhorar. Realmente querer, acreditar que a força está dentro de você, pois realmente está! Depois, como mágica, as coisas começam a acontecer.

Sempre começa com você.


Sem mais dúvidas, sem mais dores. Tentando diminuir as reclamações. Esse é o melhor que posso fazer por mim nesse momento, além de curtir minha paz interior e cada momento que faz com que eu me sinta mais vivo. É a união das três coisas: O interior, o exterior e a convicção.
Nesse momento, eu não poderia estar melhor.



This is the sunrise, It's the beginning of the dawn - Scatman John

sábado, 26 de junho de 2010

Up a narrow flight of stairs

Achei esse um momento propício para escrever algo, sem compromisso com o conteúdo, ou com o tamanho do texto.
Apenas pra dizer que do alto das 03:03 desse exato momento, do sábado 26/06/2010, com dor de cabeça ou não, estou em paz. Procurei esse estado nos últimos tempos. Na última vez em que estive por aqui, estava consumido por dúvidas, o que já não ocorre agora.

Estou bem tranquilo e sereno, assim como gostaria de estar, fazendo aquilo que preciso fazer. Quando acordar, estarei da mesma forma, pronto para encarar um dia de testes. E que belo dia! A previsão do tempo indica uma manhã e tarde ensolarados, começando por aí.
Nesse momento, a Lua Cheia paira por esse céu roxo e pouco estrelado de uma metrópole. Eu realmente gosto da Lua! Lá está ela, brilhante e soberana, deixando a noite mais bonita.

Sem previsões ou "achismos". O livro está aberto e a página do dia começou a ser escrita. É simplesmente ir lá e escrever, não tentar imaginar o que estará ao final do papel. Um oceano de possibilidades, lembra-se? Devagar e sempre. Just keep walking.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Back in the day

Boa noite!


Após a bela mensagem postada abaixo, aqui estou eu novamente, para tentar descrever o que estou querendo e/ou sentindo.
Primeiramente, vou falar sobre o fato mais marcante do meu dia, que foi o seguinte:
Almocei com C.M e I.M, vulgo amiguinha. Foi divertido. Nada de diferente, apenas mais do mesmo: Histórias, risadas, conversas. Sempre é bom estar com ótimas pessoas, não é mesmo? 
O grande porém da questão é muito simples: Tenho grande dificuldade para demonstrar algumas coisas. Quem me conhece sabe bem do que estou falando.


No atual momento, to meio freak-out. Essa é a batalha do momento pra mim. Após 20 anos sendo uma coisa que eu nunca gostei de ser, mas nunca lutei exatamente contra ela. Simplesmente me acomodei, inventando desculpinhas pra mim mesmo. Os "mas" e os "e se", sempre presentes nas frases. E eu sempre achei que tava tudo bem. Que de repente as coisas iam mudar, que um dia eu ia acordar e o problema estaria resolvido. Todos os meus maiores problemas, inclusive aqueles mais secretos, eu encarei dessa forma. Deixei tudo de lado, adiei coisas inadiáveis. A maior complicação disso, é que no fim, o probleminha se torna uma imensa bola de neve, afinal, você já adiou uma vez, não é? De que custa adiar mais 5 mil? É aí que mora o perigo. E é nessa exata situação que estou, a respeito de um deles.


As coisas não são assim. Não espere um fator externo que possa modificar sua vida, resolver seus problemas ou fazê-lo mais feliz. Ele nunca virá. E eu cravo: Nunca. Qualquer batalha podemos vencer. E primeiro, precisamos vencer a nós mesmos. Ninguém disse que era fácil. Pois de fato, não é. 


Hoje eu quero lutar. Mesmo que eu caia, eu vou me reerguer e ir atrás da vitória. Não vou me entregar e nem me retirar de forma covarde. Eu preciso controlar todo esse poder, canalizá-lo na frequência correta e seguir em frente, em prol dos meus objetivos. Tudo o que preciso está dentro de mim. Vou vencer.


"Amanhã pode ser que eu morra, mas não hoje... Hoje nós lutaremos" - Dave Mustaine

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uma metáfora da condição humana

 
Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia e colocou-o no galinheiro, junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
 
- Esse pássaro aí não é galinha, é uma águia.
- De fato – disse o camponês. - É águia, mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. - Ela é e será sempre uma águia, pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. - Ela virou galinha e jamais voará como águia.


Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!

A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. 

 
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.  

O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não – respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:

- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...


Leonardo Boff - A Águia e a Galinha  

segunda-feira, 21 de junho de 2010

What's Real?

Segunda feira, dia 21 de junho de 2010. Esse é um dia marcante pra mim. É o dia da volta a batalha! Dia da retomada da força. As epifanias.
Hoje, saí das trevas que me pegaram nos 2 últimos meses e pouco. Falta muito ainda para voltar ao meu caminho certo de evolução. O primeiro (e mais difícil) passo foi dado. O rompimento da inércia, a movimentação em prol do conhecimento. O começo da saída da zona de conforto.

Isso é André Cantarelli. Isso é o que eu acredito. Um oceano de possibilidades! O vigor, a raça, a confiança. Isso é luz. Em um universo feito por ondas, reinicio a busca por boas frequências.

O Tempo é relativo ao ângulo do observador.


Não há exemplo melhor que esse. Quantas vezes você já parou para olhar o relógio? Acompanhar a movimentação dos ponteiros... E é incrível o quanto 60 segundos demoram DEMAIS pra passar nesse tipo de situação! O contrário ocorre quando se está concentrado em quaisquer outra coisa que seja. Nesse segundo caso, dez minutos parecem passar em segundos! Fica fácil entender algumas coisas partindo desse princípio. Por exemplo: Conheço C.M a 3 meses... TRÊS MESES! E pra mim, parace que já são alguns anos. Nem só pela proximidade, mas aconteceram tantas, mas tantas coisas nesse período, que fica difícil analisar friamente o tempo percorrido. Vamos vivendo a rotina e de repente, o calendário já marca quase julho.
Veja um dia atarefado. Você tem tanta coisa pra fazer, que nem perde tempo olhando para o relógio. Quando se dá conta, o dia já acabou e você nem terminou tudo o que necessitava. Agora pare e olhe o outro extremo: Naqueles casos onde você não tem absolutamente nada pra fazer, seja numa fila de espera, um dia tedioso em casa... O tempo simplesmente não passar! Fica olhando de cinco em cinco minutos no relógio e o tempo mal se move.

O tempo que se passa aqui teóricamente é o mesmo tempo que se passa no espaço, para um astronauta, por exemplo. Porém, ele ve e sente de forma totalmente diferente.

Chegando a essa conslusão lógica, abrimos espaço para novas reflexões, seguidas de suas devidas conclusões. Tudo isso falando no campo da lógica, do poder de observação. Tudo é possível. Infinitas possibilidades. Basta pensar um pouco e analisar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Future Uncertain

As vezes me pego em uma bela luta, entre o que sou, o que quero ser e o que eu era. Afinal, sempre é uma metamorfose. O que você crê hoje, não é o mesmo de amanhã. E assim vamos indo...

Fatores externos incomodam. Algumas atitudes de outras pessoas também. Não vale a pena esquentar a cabeça. Sinceramente, eu não esquento. Pode me afetar sim, porém, faço com que seja o menos possível. Afinal, não é muito legal quando as coisas não estão no seu controle. E mesmo que você consiga manipular, eu não me sinto a vontade fazendo isso. É a tal luta já citada. Me recuso covardemente e corajosamente a manipular certo tipo de situação. Paradoxos... Existem por toda a parte!

Se parar pra analisar atitudes anteriores, não sei se tenho algum ganho. Mesmo sendo eles os que formam tudo aquilo o que sou hoje. Só que talvez não seja o que eu realmente quero ser!
Falaremos de passado. Ahhh o passado... As lembranças boas, as ruins, os traumas, as vitórias e por quê não, as derrotas.

Porém, lá vai uma verdade: O passado não existe! É isso mesmo. O querido (ou não) passado, não existe! Simplesmente não existe. Quando existiu, era presente. Logo, o passado de fato não existe, apenas restos de memórias dos acontecimentos na nossa mente. Sendo assim, não deveria nos afetar de forma negativa. Os erros já erraram. E os acertos ja acertaram! No mínimo, foda-se.

Resta agora achar o meio certo de encontrar meu bem estar interior, a base das coisas que acredito no presente, visando futuro. Futuro esse, que quando existir, será presente novamente. E assim vamos lá, um dia após o outro. Sorrindo, fazendo os outros sorrirem... Tentando manter a mente limpa e o coração sem magoas e/ou rancores. Sentindo cada raio solar, cada brisa, cada gota de chuva. Amando, não importa de qual forma. Se isso é a matrix eu não sei... Só tenho certeza que essas coisas que me traz a certeza, não de estar vivo, mas sim de existir.
Cada sentimento, cada sensação off-body.

Talvez eu não saiba exatamente o que digo, mas eu sinto tudo. Não são coisinhas que eu não farei por respeito a mim mesmo que me farão uma pessoa menos feliz e menos convicta.

Um passo após o outro...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

You will soar

There is no stronger drug than reality.

Essa semana tem sido bem estranha no final das contas. Coisas boas acontecendo. Outras nem tanto. Mas isso é normal. Não encaro revéses de uma forma tão negativa quanto a maioria das pessoas. Volto a dizer o que já escrevi aqui uma vez: Nada é para sempre, pelo simples fato da ordem natural das coisas. Estamos sempre passando por mudanças. As órbitas solares, lunares, astrais, terrestres e todo o mais físico e espiritual que nos cerca. Querendo ou não. Acreditando ou não.

Uma onde de bipolaridade tem assolado esse círculo nesses tempos mais recentes. Falo por mim. Tem dias que to feliz pra caralho. Tem dias que nem tanto. Outros to meio House. De fato, o que é se sentir "House"?

É esse estado no qual nada parece fazer sentido. Em que qualquer coisa que você faz não é tão bom. Nem tão ruim. É sempre aceitável. As pessoas a sua volta não são mais interessantes. Seus rolês não são mais tão legais! Mas ao mesmo tempo... nada disso te deixa triste. Nada te deixa chateado de verdade. O sentimento é apenas um. Vazio. Indiferença. Nem tão bom, nem tão ruim. E é isso o que incomoda! Cresce uma raiva, um desgosto... referente a que? A nada! Te incomoda profundamente o fato de nada te incomodar de verdade! De não sentir amor, de não sentir raiva... Aquela paixão, aquele tesão, aquela gana, por qualquer coisa que seja. Nada disso mais existe. E são nesses momentos que você apela pros métodos mais convencionais: A bebida. O cigarro. Drogas. Algo que te faça sentir diferente.

Bem por aí que a frase do Warrel Dane entra: Não há droga mais forte que a realidade. Doce e crua realidade. Encarada de várias formas e visões diferentes. A verdade machuca. Nem sempre a coisa certa é a mais prazerosa de se fazer. Deveria ser.

Dentre tantos prós e contras que essa Matrix é composta, somos tudo e somos nada. Somos os senhores do nosso destino e da nossa razão. Seja isso real ou imaginário, buscamos uma felicidade utópica. Achando que pessoas, dinheiro ou bens materiais nos trazem aquilo que procuramos.
Na realidade, devemos apenas nos encontrar. Achar nosso espaço. Essa é a verdadeira felicidade, a verdadeira paz de espírito. A luz. O resto, são apenas palavras e simbologia. Arquétipos que fazem sim a diferença.

O legal de tudo isso é a simples complexidade. Tudo isso é mesmo um total paradoxo! Instigante, desafiador. Desanimador? Busque a positividade, porra! Faça acontecer! Destrua o House dentro de ti. Faremos um brinde a vida! Um brinde as pessoas! As coisas boas que ainda existem nessa realidade alternativa!
Eu não quero pensar no amanhã, eu quero viver o hoje. Amar, ser, estar! Tá tudo na nossa mão... O House interior não é tão amedrontador. Foda-se a bipolaridade! A tristeza. Ela não é nada. Sempre existe um lado positivo. E ainda há esperanças, pra quem quer que seja. A evolução não termina aqui, não termina agora. O que somos hoje, não é o mesmo que seremos amanhã.

Eu quero é acabar com isso. Se for pra empatar, que empate. FODA-SE as suas limitações. As barreiras foram feitas para serem ultrapassadas. Você é o deus. Você é a força. Tá tudo dentro de você...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Life was like a fantasy

Ok, após essa terça-feira quaseferiadonacionalehipócritaaosmontes, não me resta outra alternativa. Fechar para balanço. Sério cara. Pode durar 5 horas, 5 dias ou 5 semanas. Porém, nesse exato momento, estou fechado. Não preciso desse tipo de foco pra tocar alguns projetos. Mais uma vez, tempo de ligar o foda-se.

To ficando chateado com essas coisas! Toma no cu...! É isso mesmo! No cu! Chega bicho... Não dá.
Não vale a pena ficar perdendo meu tempo e gastando energias e pensamentos.

Vou trabalhar igual um filho da puta. Vou cair de cabeça em algo produtivo. Dar andamento a esse GTD de uma vez por todas. Cara, que merda. Eu to parando várias coisas por pura auto-sabotagem. Não sei mais...

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Vi uns videos muito emocionantes aqui, até perdi o fio da idéia...

Depois concluo... ou não.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Caralho, faz uma puta diferença dormir bem no final de semana...
Sexta - 00h30 - 12h30
Sábado - 01h00 - 10h30
Domingo - 01h00 - 9h30
Incrível que não me sinto cansado! Pelo contrário, bem disposto. Apesar desse frio absurdo, tamo aí.

Gostei do dia hoje... produtivo! Nada digno de destaque, tirando o almoço com a fantástica C.M e uma nova amiguinha.
Finalmente caiu o meu seguro. Minha conta não respira mais por aparelhos. Pelo menos por enquanto!
Assisti o 2º tempo do jogo da Azzurra, foi razoável. Mais uma Copa através do bumba meu boi. Não estou muito confiante. Foda-se, é paixão. Sangue italiano correndo nas veias. Forza Italia!

Nem to inspirado pra grandes textos e/ou viagens por agora. Quem sabe mais tarde eu volte. Ou não.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexões de um presente tão futuro quanto o passado já foi.

Depois de um dia de azar, um dia de sorte. Ah garoto!

Se pá eu to feliz. Mais um fato novo ocorreu. E esse sim me pegou com as calças nas mãos (Gosto desse ditado) !
Isso ajuda na minha felicidade. Uma fase de transição. Finalmente O Ano Dourado de 2010 começa a fazer sentido novamente. Crenças antigas por água a baixo. O Ying Yang. O equilíbrio do Ser e do Pensar.

Certo dia, num momento totalmente impróprio, ouvi uma teoria a respeito de equilíbrio, do Sr. Leandro, hoje em dia trabalhador. Quem diria!

Se trata do seguinte: Buscamos o equilíbrio, certo? E muitas vezes, em busca desse objetivo, acabamos radicalizando. Vou citar um exemplo: Uma pessoa que só faz o bem, é correta o tempo todo, não faz absolutamente nada considerado ruim e tudo mais, é uma pessoa equilibrada? Eu respondo: Não! Equilíbrio consiste em que? Imagine uma balança. Ou melhor, veja:

Vamos supor que do lado esquerdo sejam as coisas "boas" e do direto as "ruins". Ou seja, fazendo único e exclusivamente coisas relativamente "boas", a balança se desequilibra! Esse também não é o caminho do equilíbrio. É o mesmo princípio do já citado Ying Yang, que cai naquela frase chavão "Tudo que é bom tem um pouco de mau e tudo que é mau tem um pouco de bom". Logo, pra você ser equilibrado, também tem que desequilibrar!

Muitas vezes, não é pensar, é sentir. Quase sempre. A mente é dual. Cheia dos "e se". Sempre faço a mesma piadinha nessa história do "e se". É assim oh: 'Aí você fica no e se, e se, e se, e se fodeu!'.

Porém, de vez em quando ajuda. Todos os milhares de cálculos que nossa mente faz automáticamente tem algum fundamento prático. Mas nem sempre, pelo contrário.

Lembre-se de todas as vezes que você teve um problema sem solução. Você pensa, pensa, pensa, se tortura, pensa e pensa mais. E não acha nenhuma solução! Isso causa irritação, desmotiva e tudo mais. E isso é sério! Quantas idéias geniais você já teve parando pra pensar em algum problema aparentemente sem solução? Acha mesmo que as grandes invenções vieram de idéias que surgiram por prática de pensar? Não... As famosas epifanias (Eureka) vem em momentos que você menos espera. Assistindo televisão depois de um dia de trabalho. Tomando banho pro rolê. Igual a história do Newton (Corrigido graças a grande srta. C.M), que desenvolveu lá a sua teoria com uma maçã que caiu na cabeça dele, enquanto dormia debaixo de uma árvore. O conhecimento, você não pensa a respeito dele. Num belo momento, os pontos são ligados do nada e te dá uma ótima sensação de prazer. Woooooooow.

Engraçado como tudo faz sentido. Nessa hora eu penso como é magnífica essa existência e que não existe coincidências.

"Assim como deus, eu não jogo dados e não creio em coincidência" - Terrorist V | V for Vendetta.

Mas isso, é papo pra outra hora...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Take me to a higher plane [...]

Viagem foi divertida, no fim das contas. Esperava mais. Muito mais. Porém, aconteceram coisas engraçadas. Piadas que serão repetidas insistentemente pelas próximas semanas, quiçá meses!

Aconteceu um fato novo e inesperado também. Pena que não foi tão bom assim. Ainda. Fantasmas passados já não assustam mais. Tem coisas que nem vale a pena ficar lembrando, devido a tamanha falta de senso. E ainda por cima, quer me prejudicar inconscientemente. Não a culpo. É a vida...

Essa viagem serviu pra sacramentar uma decisão. Foda-se mais do que ligado pra quem merece. Pra quem nunca me mostrou nada que fosse merecedor de todo carinho e atenção. Não foi fácil chegar nisso. Nem é bom também. Mas é necessário. Infelizmente. Chego a um ponto no qual não tenho mais onde me agarrar a não ser a mim mesmo. E como de praxe, essa é sempre a parte mais difícil!

Mais desafios, menos dinheiro. Mas estamos aí. Com muita esperança e força de vontade, logo tudo tá certo novamente.

A bad continua me rondando e as vezes me pega. Terrível! Quem tem certa intimidade comigo sabe o quanto eu odeio essas fases. Bad é prévia do estado House. Dessa vez creio que não, tenho motivação com o fato novo. Espero ter!

O resto continua sendo resto. Não menos importante, mas ainda sim, resto!


[...] Within emptiness unobstructed, some things just can't be explained.


Foda-se!


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Buenas noches!

Create and deny
Your Subversisve winnings
The Obsidian Conspiracy is rising
Justify your shame
The Obsidian Conspiracy is rising!

Semaninha cabreira, bixo! Um bando de acontecimentos, um bando de correria, ocupação e tudo mais. É isso aí. Tenho sorriso completo novamente! Não 100% estéticamente falando, mas não tem mais nada faltando. Aí sim!

Cheguei a umas conclusões que modificam muita coisa. Não tenho certeza se é bom ou mau. Ainda. O tempo dirá. Nem posso afirmar do fundo do peito que é isso mesmo. Ainda to meio confuso com os fatos. Foda-se...

Em breve viagem! Tatuí again! Vamos lá... dessa vez será absolutamente divertido, espero eu.
Continuo seguindo em frente, em busca dos prós. Foda que os contras sempre aparecem. E meio que tipo, tem muuuuuuita coisa dando errado, quebrando... Eu to me fodendo que só a porra esses dias, mas lamentar pra que? Nesse exato momento to feliz! E assim espero ficar. Com toda a felicidade do mundo, todo o tempo!

E pras coisas ruins, são só testes! Mais vale levantar e voltar pra luta do que simplesmente se abater, ficar putinho, na bad... Foda-se, a vida é assim! Não dá pra ganhar sempre. Um dia da caça, outro do caçador. Adoro essas 2 últimas frases, são bem constantes no meu vocabulário. Quem convive comigo sabe... ou não!


E QUE VENHA O FERIADO!

These are my last words.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dia bem dos razoáveis hoje. Alto, Baixos, Baixos, Alto, Alto, Baixos, Baixos, Baixos, Alto, Baixos.
Normal!

Seguindo em frente... Ainda com um cigarro em uma das mãos... Ainda sem a determinação necessária... Ainda jogando apenas palavras ao vento, sem muita atitude...

Resolvi o problema do trabalho, estou feliz lá. Fazendo acontecer. Estou motivado. Pra mim, motivação é fundamental. Cheguei num ponto que não consigo fazer as coisas sem motivação. É bom e ruim. Mais pra ruim, se pá.

Não tem problema. Vamos seguindo em frente e direitinho as coisas vão se encaixando.

Amo vocês.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Passageiro

"Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu rodo pelos subúrbios escuros
Eu vejo estrelas saindo no céu
É o claro e o vazio do céu
Mas essa noite tudo soa tão bem"


Vamos lá. Alguns probleminhas resolvidos, outros em fase de resolução. Até o próximo dia 3 creio que esteja tudo ok. Se não estiver, farei estar o mais rápido possível.

Dia de trabalho foi MUITO produtivo hoje. Pra compensar, na hora fo almoço vi C.M. e almocei com Mr. Samuel. Divertido. Vi de longe alguém especial. Ouvi a voz de alguem fantásticamente especial. E preciso gastar umas linhas pra falar de algo que me deixou MUITO tocado, a mais ou menos 1 hora atrás. O último episódio da Série 24 Horas.

Depois de 8 temporadas irretocáveis, chegou ao fim. Kiefer Sutherland melhor a cada uma delas. Jack Bauer é um personagem marcante. Sensacional a forma como abordava as prioridades e a raça que tinha pra fazer as coisas darem certo, mesmo com tudo contra. Os críticos podem falar "Ahh, mas é ridículo! A série tem 24h e ele não para pra comer, dormir, resolve tudo nesse tempo!". Pra mim isso é falta de argumentos, na boa. É apenas o formato da série. Todo mundo tem o direito de não achar interessante, da mesma forma que eu não acho Lost, por exemplo, interessante. E não vejo por onde. Até aí, entra naquela história de gosto é igual ânus, né. Faz parte. Voltando... o final da série foi dramático, como só finais de temporadas comandadas pelo Jack conseguem ser. Com uma pitada bem caprichada de drama, afinal, acabou. Uma das séries de maior sucesso da história da TV Americana acabou. E com isso, Jack também. Resta apenas a esperança dos filmes que prometeram. Fato é: Eu nunca vou esquecer de Jack Bauer e sua determinação. Certo ou errado, é um exemplo. Quero eu ter essa mesma determinação e força de vontade pra tudo. Conseguir ressurgir das piores situações. É inspirador. Não se trata de um agente fodão estilo McGyver que consegue tudo o que quer, é além disso: É forma de conduzir as coisas. E nisso, Jack quase sempre foi perfeito. Não tenho vergonha de admitir que chorei igual criança nos minutos finais do episódio. Sensacional.


Getting Things Done
é lindo demais. De fato, David Allen é um gênio. Preciso por em prática isso logo, pra avançar na leitura. To travado na página 29, tentando absorver o máximo. É cristalino como água essas lições, porém, requer uma boa quantidade de atenção e um certo tipo de trabalho mental. Interessantíssimo.


Quanto a música do Capital Inicial, O Passageiro, do começo do post, cabe uma certa reflexão. De fato, dá pra encarar como analogias. Vamos lá:

Eu sou o passageiro - Eu sou um passageiro. E você? Com certeza. Afinal, independente de qualquer crença, ceticismo ou caralho á quatro, estamos apenas de passagem. Seja para o céu ao lado de Jesus e os anjinhos, para o Mundo Espiritual, para outras vida, ou a puta queo pariu (Entenda-se: Morte morrida, matada, suicidada ou qualquer outra coisa que te leve pra debaixo da terra ou pra fornalha de uma cremação e pronto, fim de papo). Vale ressaltar o outro lado da análise: Nada dura para sempre, ou seja, tudo passa. Prefiro encarar que tudo se renova, evolui. Mas no português boca-a-boca, nada dura para sempre, ou seja, as coisas passam pela nossa vida no momento e vão embora quando se menos espera.

Eu rodo sem parar - Rodamos sem parar. E isso cabe mil interpretações, puta queo pariu! Mas vamos na que importa. Na vida, no presente. Nos movimentamos de um lado para o outro, em busca de felicidade, dinheiro, amor, ou tudo junto. Fato é: Nunca estamos estagnados, por mais que achemos que estamos. Pelo menos pra mim, o foda é a sensação de estar estagnado. E cá entre nós, cientificamente falando: NUNCA estamos estagnados por dois simples motivos que dispensam explicações: Rotação e Translação. Sem mais.

Eu rodo pelos subúrbios escuros - Isso encaixa perfeitamente em uma analogia aos problemas do cotidiano, as fases ruins que nossas vidas mergulham de vez em quando. Porém, já diz na frase "rodar". Ou seja, não, as coisas ruins também não duram pra sempre e nem ficamos estagnados nelas. Alguns "rodam" mais rápido, outros não. Mas aí vai da evolução e força de vontade de cada um.

Eu vejo estrelas saindo no céu - Estrelas... Pode-se considerar pessoas que se vão (Seja morte, viagem pra longe, se mudam pra mais longe ainda) ou personificação de coisas boas, que assim como as ruins, não duram pra sempre. NAQUELE estado. Como já disse, sou da opinião que nada continua da forma que é por muito tempo, sempre se transforma e evolui. Sempre.

É o claro e o vazio do céu - Essa frase sim é interessante. Como algo pode ser claro e vazio ao mesmo tempo? Totalmente contraditório. Porém, é assim que algumas coisas são. Depende muito do ponto do observador. Sabe o que é mais doideira ainda? Meio claro, meio vazio. Tipo uma pizza de 2 sabores, sabe? Que é cobrado sempre o preço do sabor mais caro! Ok, isso foi inútil, mas eu ri. Essa frase eu realmente deixarei de lado. Tem mil e uma interpretações. Eu tenho a minha e pra descrevê-la com coerência e de forma compreensível, ficaria mais longa que a parte do 24 Horas, somado a esse fragmento.

Mas essa noite tudo soa tão bem - http://indiefinite.wordpress.com/2010/05/23/sad-but-true/ Créditos pra C.M.! Gostei desse texto, por que não utiliza-lo?



Cara, chega, na boa. Esse é o maior post da curta história desse blog. E por hoje, pessoa... É SÓ!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sem muito ânimo para escrever essa semana. Deu pra perceber, não é mesmo?
Meu humor anda muito estranho. Dias que estou muito feliz, dias que estou sereno, outros até mesmo chateado. Faz parte.

O que vale é a maior reflexão dos últimos tempos: Tudo é nada. E vice-versa.

Beijo nas criança!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cara, posso dizer que estou feliz. Ontem mais animado, hoje mais centrado. Porém, estou feliz. Quebrar a rotina é muito bom! Coisas boas estão acontecendo... e eu to lutado demais contra o cigarro. Num tá fácil, bicho!

Planos para a próxima semana:
- Fazer contatos com compradores de algumas empresas.
- Prospectar clientes em uma planilha.
- Comprar / imprimir Getting Things Done (A Arte de Fazer Acontecer), David Allen
- Pegar A Revolução da Dialética e terminar a leitura
- Comprar O Livro de Mirdad
- Prosseguir nos avanços
- Reiki
- Dentes saudáveis
- Ver a gatinha

Ok, I'm in love. Qual o problema?

Eu amo todos vocês.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sinceramente, eu não to afim de escrever sobre sexta. Na boa... O importante é que estou pagando por cada erro. Individualmente, se pá.

Cansei das demagogias e das meias-verdades. Chega...

Chega.

To passando por uma revolução interna muito forte, como nunca tinha passado. Na marra. Só eu sei o quanto ta difícil lutar comigo mesmo...

Escoriações físicas tão incomodando, claro! Porém, o que vem de dentro ta me derrubando. A luta pra ficar de pé é constante. A pose eu ainda mantenho, mas tem vezes que preciso abrir meu coração. Não sou feito de pedras.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

10/05/2010 - Aniversário desse cidadão chamado André Cantarelli. 20 anos. É isso ae...
A respeito da minha festa, tenho um belo post a fazer, mas não estou afim nesse momento. Logo, vai apenas um texto desvairado, sem sentido e, por que não, ridículo.

Devido aos fatos arquitetados prontamente, lentamente e devidamente pelas memórias, chegamos a inóspita vontade de ver o mundo com os olhos de quem sente a perspectiva batendo a porta.

Não satisfeitos com todo o processo eloqüente da situação, passamos a nos perguntar o por quê das coisas se conectarem dessa forma, visando futuros imperfeitos e seres absolutamente parciais.

Aperfeiçoando a maneira robótica de agir, junto com todas as técnicas existentes de artes marciais do mundo, chegamos a seguinte conclusão de que nada é tudo. E tudo é nada.

É só mais um teste.

terça-feira, 4 de maio de 2010

She Comes in Colors

Final de semana agitado, no mínimo!

Sexta-feira foi bem divertido: Fiquei um pouco no Cesar e depois fui pra Figueiras, pro aniversário do Matheus. Encontrei o Victor e o Jax antes, fomos juntos. Chegando lá, nem entramos. Ficamos na porta, conversando. Pouco depois, surge Gbz, sua fêmea (como ele mesmo gosta de chamar) e Arianne, amiga dos dois. Gente boa, por sinal.

Tempo depois, estávamos na esquina, onde Jax encontrou seu saudoso amigo Gui e sua respectiva namorada. Mais de uma hora de conversa, eis que cada um partiu pro seu caminho. Continuei com Jax e Gbz. Fomos até a padoca, onde Aggio estava lá. Pouco depois disso, Leandro me deu uma carona. No carro, passei por uma situação difícil, até então inédita pra mim. Um teste bem inesperado. Foi duro, mas eu passei por ele.

Sábado começou as 14h30 pra mim. Acordei, fiz uma carinha e fui no Cesar, jogar FM. fizemos isso até umas 19h, quando Miro chegou por lá. Rolou uma pizza, enrolamos e fomos no Bola 7, aniversário do Gordinho. Foi legal até. Voltei cedo, direto pra casa do Cesar novamente. Aonde voltamos pro FM e isso duroui até 4h30 da manhã. Meu primo me liga e diz pra ir até a casa, que precisa conversar. Fui e isso durou até 7h30 da manhã. Foi bem interessante, uns exercícios novos, papo realmente interessante. Tomei café na padaria central, passei em casa e mesmo virado, fui pro futebol com desconhecidos. Apesar do meu estado, foi divertido. Joguei na linha, corri bastante. Carrefour, mais FM. Jogo do Santos. Casa. Dormi 00h30 e acordei só as 13h45! Desmaiei, nem pisquei o olho antes disso. Tava precisando. Afinal, 33h horas acordado!

Hoje meu dia foi padrão vagabundo, que está com horas contadas pra se encerrar. É bom até, voltar a ativa. Chega de acomodação. Vale notar que assisti Alice in Wonderland, um filme legal. Cheio de mensagens subliminares, porém, quem esperava uma grande produção, saiu decepcionado. Como não foi o meu caso, sem problemas.

E aqui estou eu, na madrugada novamente, escrevendo sobre coisas vazias. Fazer o que? É meu dever. Agora preciso dormir.

Saudações,

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Épico!

Buenas noches!

Volto para escrever sobre a viagem épica que fiz nos últimos dias. O cenário já era conhecido. Casa de Leandro Pavani, meu primo, na Praia Grande. Conosco estava a lenda Lucas Laranjo, vulgo Jaques. Com o passar do tempo, virou Jax. Mais fácil.

Chegamos la no domingo, por volta das 10h30 da manhã. Compramos pães, Coca-Cola de 1L de vidro e salgadinhos Super-Tri! Tudo muito bom, tudo muito bem. Partimos pra trilha na serra, em direção a alguma pedreira, que nunca achamos. Ficamos ao todo umas 4h na trilha. 2h indo, 2 horas voltando. Tudo isso cercado de muita adrenalina, aventura, corridas, personagens e liderença fictícia, de minha parte. Mais pães, V de Vingança (Dormi com 10 minutos de filme, Leandro com 1h). Acordei meia noite e meia, eis que o Jax estava sem sono, a espera de alguem pra conversar! Leandro também acordou, conversamos até as 3h da manhã, quando decidimos andar de bike, até as 4h30! Após a chegada, banho, e conversamos até 6 da manhã.

Segunda era um novo dia. Acordamos cedo (12h)! Mais pães, mais super-tri, mais cocas. Fomo a cidade em busca de tabaco. Achei um hardcore de 1,50. Quase impossível de se fumar! Jax comprou um Marlboro, o que amenizou a situação. Passamos o resto da tarde trocando idéias, tentando achar estrelas e/ou planetas no céu, com o telescópio. Sem sucesso. Após isso, fomos fazer o que tinhamos combinado no dia anterior. Invadir um prédio abandonado. Parecia fácil, mas não foi o que pareceu. Algumas portas fechadas, tivemos que escalar alguns muros. Alguns ralados, faz parte. Assistimos V de Vingança novamente, saímos de bike a 1h da manhã. Andamos pelados, foi engraçado. Cidade vazia, mas mesmo assim. Voltamos, ficamos conversando, conversando, conversando. Resolvi ir ao banheiro e vi aquele colã de zebra dando sopa, resolvi vesti-lo... Voltei pra conversa, conversa, conversa, uma discussão de 40 minutos. De repente, Leandro fala: "Como vou dar moral pra um cara vestido de zebra?". Alguns minutos de risadas, eis que: Todo mundo resolve se fantasiar. Eis a merda: http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAJJnfRxPiy6gaqjTxhcwVQwtDWVoxwtKs_AcCG82t1PwkzJN_9mn-n1rt-cS0czM7jYYb5hBJ7zUrLSCozL3GWwAm1T1UMW4MYmehoCgGov4D4DK_Hsm16CV.jpg

Tiramos muitas fotos, rimos bastante... quando nos demos conta, era quase 6h da manhã... comemos, arrumamos a casa e partimos... Chegamos aqui por volta das 9h... passamos na casa do Leandro, depois fomos rumo a uma montanha perto da casa dele consagrar uma Santa Maria. Voltamos pra casa do Leandro, ficamos batendo papo, rindo pra caralho. Até que desmaiei, acordei 13h... ele nos levou pra casa e fim de papo. Essa foi a viagem. Depois, nada digno de nota.

Fica apenas a lembrança de que foi uma coisa sensacional, uma das melhores viagens que eu já fiz. E não precisou de muito, apenas do meu primo-irmão e do sempre legendário Jax, uma das pessoas mais fodas que conheço e que talvez vá conhecer um dia. Eu amo esses caras!


Post longo, fica um beijo nas criança!

domingo, 25 de abril de 2010

Após quase uma semaninha ausente, cá estou.
As novidades são: A bad passou (ou a maior parte dela), vou pra praia novamente amanhã, assisti um show memorável do Megadeth hoje.

Fiz coisas que não me arrependo. Se tiver que pagar por elas, que pague. Não tenho sido um grande exemplo pra ninguém, mas tenho seguido meu caminho de erros e acertos.

Ah, to escrevendo mais do mesmo!

Verdade é: Ontem peidei na tanga, mas talvez tenha sido melhor assim! Hahaha.
Tirando a parte do show, o rolê hoje foi foda. A ida e a volta, muito interessante. Me diverti pra caramba, como nos velhos tempos!

Mente tranquila, coração duvidoso, consciência crescendo. Epifanias vindo, torço por elas.

O resto, eu realmente não me importo.

Hora de descansar.

domingo, 18 de abril de 2010

Empty

Tá, talvez não seja o melhor momento pra escrever. Talvez eu contradiga tudo o que eu "preguei" por aqui até hoje. Talvez eu esteja reforçando pensamentos ruins. Foda-se, eu hei de fazer isso. Hoje eu farei isso.

Estou cheio de dúvidas. Cheinho de dúvidas! Até das coisas que eu mais acreditei até hoje. De todos os esforços que eu fiz e que continuo fazendo. To fazendo merda atrás de merda. Fraquejando em vááárias coisas. E prestes a piorar! Prestes a fazer a maior cagada. Isso está me matando. Essas dúvidas... falta de sinais... Já fui bem melhor. Já estive bem melhor. O que sobrou hoje, não é o que eu desejo ser.

É só uma fase, eu sei. Tenho que curtir minha tristeza por 5 minutos e logo depois agir normalmente. Mas como sempre digo: Nem sempre é fácil. Eu, mais do que ninguém, posso perceber o quão estranho tenho andado ultimamente. Um surto de Gregory House me pegou novamente. Estou chateado, sem forças. E por que? Vou lhe dizer porquê. Pelo simples fato de estar cogitando largar tudo o que eu acreditei até agora. Estar puxando o freio. Complicado pra mim agir dessa forma.

Precisava saber de fato, até que ponto posso fingir ser quem não sou. Destruir esse ego em mim, para finalmente achar meu lugar verdadeiro. Estou mal por isso também.

Enfim, por hoje não me resta nada a mais do que desabafos. Não estou afim nem um pouco de contar o que eu fiz, quais foram os pensamentos ou com quem estive no final de semana.

Tudo isso soa tão vazio...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Que semana doidera, bixo!
Tá foda. Já estive bem melhor. Algumas coisas acontecendo que tem virado a minha cabeça. E isso é péssimo!!!
Preciso retomar ao controle novamente.

E colocar novamente em prática uma das maiores verdades de todas: Nem sempre o que eu quero é o certo. E é isso que tá me matando: Uma vontade intensa, na qual eu tenho total convicção que é muito errado. E errar assim é bem pior. Quando não se sabe das consequências, um erro inocente é perdoado. Mas de caso pensado? Não sei se poderia me perdoar. Não importa nada, apenas a minha consciência. Como posso tentar mentir pra mim mesmo? Meu deus...

Entrei de cabeça e sem mais volta na Ressonância Harmônica, do Hélio Couto. Dias de loucura estão a caminho. E estou muito empolgado por isso, quero ver todos os resultados.

Teóricamente, os testes fortes começam assim que eu acordar.


Sexta-feira, dia de evoluções.

Vamos lá, em busca da frequência.

domingo, 11 de abril de 2010

Look at me!

Expectativas de um final de semana na praia altamente superadas!
A trilha, com o barranco e a cachoeira, foi muito foda. Guardarei alguns hematômas pelos próximos dias!
Vivi um Bullet Time absurdo!

Andar de biclicleta... faziam uns 6 anos que não sabia o que era isso! Andei por um bom tempo, logo, to sentindo o banco da bicicleta até agora! Bad!

Santa Maria cuidou bem de nossos espíritos. E o Sr. Tabaco deu o gostinho especial a tudo.

De fato, foi um grande sábado. Que venham mais desses!

Hoje, sem mais recados, sem mais histórias.

This is all.

sábado, 10 de abril de 2010

Attention, Attention!

O que esperar do final de semana: Praia, frio, talvez garoa, trilhas, Tabaco, reflexões, viagens astrais, céu, Santa Maria, mar, areia, viagem exterior, inúmeros testes.

Sexta-feira produtiva. Arregaçando as mangas novamente. Tirando as perturbações, as irritações e mais alguns adjetivos negativos, tudo ok. De positivo, apenas a confiança, sempre presente.

Engraçado como as coisas são as vezes. Através de alguém importante, conheci uma pessoa importantíssima pra mim, que eu nunca disse, mas me conquista a cada dia com o jeito único de ser, que me lembra muito meu passado. Um belo exemplo de amor fraternal.

Falando no passado, ele ainda volta a tona de vez em quando. Isso é ruim nesse momento que preciso de foco, mais do que nunca.

Gostaria de usar meu tempo livre pra algo mais útil, tipo leituras. Ainda não consegui destravar na Revolução da Dialética. Quanto mais enrolo, mais desperdiço o tempo. A troco de que? Sono? Conversinhas vazias? Joguinhos? Precisava rever os meus conceitos, pra ontem. Muita coisa tem me impedido de evoluir mais do que já fiz. Porém, sempre é um passo a mais.

É difícil admitir o quão erro as vezes. Por trás desse rosto determinado e confiante, as vezes soberbo. De que vale enxer o peito e falar com veemência? Cada dia tentando me enganar menos, mentir menos. Coisas do dia-a-dia, que vão minando tudo, sem perceber. Uma mentirinha aqui, outra ali. Aumentar uma histórinha, que mal tem? Ahhh esses errinhos...

Vai passando o tempo, o sono começa a bater mais. Viajarei novamente, mas volto logo dessa vez.

As vezes penso que estou de fato apaixonado. Outras, desdenho. Será só mais um teste? Um bem grande, talvez... Ainda me faltam respostas, pra matar de uma vez essa insegurança. De repente, os sinais desapareceram magicamente.

O grande mestre tabaco talvez guarde as resposta.

Que tenham todos um grande sábado! Muita força e coragem. Os problemas podem ser resolvidos facilmente. Basta acreditar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Depois de algum tempo, finalmente um dia agitado!
De relevante, basta dizer que conheci a Usp Leste, Mahatma, Hélio Couto...
Mudanças se aproximado em ritmo aceleradíssimo. Ahhh garoto, agora vai!

Dirigir na Av. Ayrton Senna é muito divertido. Terra sem lei praticamente.

EFX não rolou por hoje... logo, tenho de me contentar com o adesivinho Power Balance nos próximos dias, sem problemas.

E diria que estou sem o mínimo de vontade de escrever nesse dia, aniversário da grandecíssima cidade de Santo André.

Au revoir.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Traffic

Nada como sair de Tatui as 18h32 e chegar em casa as 23h16. Tudo isso devido ao belo trânsito na Castelo Branco.

E lá vai um resumo da viagem:
Insônia, ônibus, sono, rodoviária, mercado, churrasco, cidade, sítio, cidade, chuva, pizza, baralho, filme, dormir 13h.
Chuva, baralho, churrasco, cochilo, conversas, piscina na friaca, banho, conversa, cidade, milk-shake, mijar na rua, barzinho, coca-cola, lama, sítio, conversas, conversa, solidão, músicas, lua, estrelas, neblina, Fórmula 1, dormir as 6h40 da manhã.
Dormir pouco, sol, piscina, churrasco, banho, fotos gays, cidade, rodoviária, barzinho, rodoviária, barzinho, futebol, rodoviária, ônibus, trânsito, trânsito, trânsito, trânsito, trânsito, São Paulo, trem, trem, Santo André, carona, casa.

Apenas isso.

Vale lembrar que todo o planejamento deu errado. Tudo atrasou e/ou falhou. Porém, isso não vez da viagem menos interessante. Tive o que queria: Descanso, tranquilidade e reflexão. Algumas coisas estão mais claras agora.
Inéditamente, to um pouco na bad hoje, devido a alguns acontecimentos por aí. Porém, logo menos isso passa. Sempre passa.

De resto, que essa nova semana tenha muita luz. Estou precisando colocar de vez os projetos na linha de montagem. E dessa semana não passa!

Por agora, vou ficando por aqui.

Uma grande noite.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Semana estranha. Planejamentos dando errado. Todos. Se não realmente falham, dificultam. As vezes tenho que usar até planos B e até mesmo C.
E isso me desanima? Nem um pouco.

As coisas só acontecem quando elas tem que acontecer. Sem crise. Muitas vezes elas acontecem pela metade, apenas pra deixar com um gostinho na boca. Aqueles velhos sinais que o destino te dá, pra não desanimar. Não é muito fácil entender como um sinal, quando um plano muito querido falha. E se abater adianta? As vezes não é compreender. É aceitar os fatos. Depois de aceitos que se deve buscar a compreensão. Luto todos os dias contra isso, mas é indubitável.

Agora é reunir toda essa força criada e lutar mais ainda. Nós podemos!

Em algumas horas estarei no interior, curtindo uma natureza, um futebol, piscina e sol. Tranquilidade e reflexão. Preciso bastante disso nesses dias, para que na próxima semana eu possa realizar melhor as coisas que preciso fazer.

Força.

domingo, 28 de março de 2010

Diria que ontem fiz apenas "missões de campo". Afinal, acordei 12h30. Lá pelas 13h30, estava saindo, rumo a casa de Leandro Pavani, para algumas conversas interessantes, psicologia, PNL e lutas.
Após isso, segui rumo a casa do Sr. Cesar Barderi, de encontro com o próprio e Mr. Vladmir Lirio Jr, vulgo Miro. Mais uma jornada, rumo a bar do Moe, Compre Bem, aniversário do outro Leandro, Bar do Moe novamente e casa do Cesar, mais uma vez. A última parte foi bem old school, lembrando as caminhadas e o FM até altas horas, muitas vezes virando noites. Foi o que aconteceu.

Passei em casa novamente apenas pra tomar um banho, entre Casa do Cesar e Bar do Moe, na parte da tarde. Cheguei uams 7h da manhã e dormi até 14h30. Acordei, comi, vi o jogo e estou indo rumo ao Shopping Bourbon, assistir um filme no Imex, cinema fudidão. Vamos ver o que nos espera.

Terça-feira promete. O feriado então, nem se fala. Absurdos testes esperados, espero passar em todos.

Sinto que as coisas estão fluindo muito bem, como ainda não tinham fluído. Estou feliz, confiante e esperançoso, tanto da parte pessoal, quando da parte profissional. A hora é agora, amigos!

Espero uma próxima semana para entrar na história, desse grande Ano Dourado de 2010.

Por hoje é só.

"New sensations some creation"

sábado, 27 de março de 2010

Never again

E veja só: Sábado, 13:20 da tarde. Acordei faz pouco tempo, to me sentindo zumbi ainda.
Rolê de sexta legalzinho, pra variar. Winning Eleven e nenhuma bebida não-alcoólica para se consumir. Ou seja, não consumi.
Dia razoavelmente bom ontem, como tem que ser. Con a diferença que peguei "La Plata".

Quarta assisti Watchmen. Há tempos não ficava em êxtase após ver um filme. De fato, muito bom.

Quinta tive boas conversas, com pessoas especiais. Sempre um aprendizado.

Agora, planos para minha nova tatuagem em breve. Divertido!

Ainda preciso comprar meus ingressos para a grande apresentação do Megadeth, no Credicard Hall, dia 24/04. Em breve estarei ansioso!

De resto... apenas mais algumas doideras sem sentido. Nem tão sem sentido assim, vai. Pelo menos pra mim.

Termino esse post com uma mensagem:

"Nunca se corrompa. Mesmo diante ao Armaggedon." - Rorschach